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Boas Práticas
Educação de Jovens e Adultos
Essa tal de sustentabilidade
Informações
Sequência Didática
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CIEP Armindo Marcílio Doutel de Andrade - 9ª CRE
Rua Flávio Fraga S/nº - Campo Grande
AUTOR(ES)
Thaís Sousa da Fraga; Adriana Silva Freitas; Rute Abrahao da Cunha; Ana Maria Silva da Silva

  • Adriana Silva Freitas, carioca. Licenciada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ}. É professora de Língua Inglesa na rede municipal da Prefeitura do Rio desde 2010
  • .
  • Ana Maria Silva da Silva, nascida em Rosário do Sul, RS. Licenciada em Educação Física pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp). Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelas Faculdades Integradas Simonsen, RJ. É professora de Educação Física na rede municipal da Prefeitura do Rio desde 2000.

  • Rute Abrahao da Cunha, carioca. Graduada em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (UCB), pós-graduada em Gestão Educacional Integrada pelo Instituto Superior de Educação de Afonso Cláudio, ES. É professora de Educação Física na rede municipal da Prefeitura do Rio desde 2003.

  • Thaís Sousa da Fraga, carioca. Licenciada em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ}. Graduada em Tecnologia em Design de Interiores pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). É professora de Artes Visuais na rede municipal da Prefeitura do Rio desde 2012.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professora I
EJA/Bloco
EJA I Bloco 1 , EJA I Bloco 2 , EJA II Bloco 1 e EJA II Bloco 2
COMPONENTE CURRICULAR
CIÊNCIAS / Analisar o conceito de sustentabilidade no âmbito individual e coletivo do sujeito, considerando a relação entre a degradação dos ambientes com contexto político, econômico e sociocultural nos quais a sociedade está inserida.
CIÊNCIAS / Compreender que a saúde é um bem individual e coletivo e, portanto, é de responsabilidade de cada um, da sociedade e do Estado.
CIÊNCIAS / Perceber-se enquanto parte integrante do ambiente, afetando e sendo afetado por ele.
CIÊNCIAS / Problematizar causas, consequências e possíveis soluções para o descarte de resíduos.
CIÊNCIAS / Reconhecer a saúde individual e coletiva em suas dimensões física, mental, social e ambiental, como um bem e direito do cidadão.
CIÊNCIAS / Refletir sobre a produção de resíduos e a importância do consumo consciente.
CIÊNCIAS / Relacionar nossa saúde física, mental e social com a nossa cultura alimentar, bem como reconhecer os processos fisiológicos de digestão, circulação e respiração do corpo humano
EDUCAÇÃO FÍSICA / Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e melhoria da saúde coletiva.
HISTÓRIA/GEOGRAFIA / Reconhecer-se como sujeito de sua história e como participante dos diferentes grupos sociais que constroem a história da sociedade.
HISTÓRIA/GEOGRAFIA / Refletir sobre os impactos socioambientais e sua relação com o crescimento das grandes metrópoles e do êxodo rural.
LÍNGUAGENS ARTÍSTICAS / Atuar em conjunto com os demais componentes curriculares (disciplinas).
LÍNGUAGENS ARTÍSTICAS / Compreender a presença da arte no dia a dia.
LÍNGUAGENS ARTÍSTICAS / Contextualizar a LE na atualidade destacando a sua importância e uso.
LÍNGUAGENS ARTÍSTICAS / Trabalhar a conscientização de como o lixo pode ser transformado em arte, gerando trabalho e diminuindo os impactos ambientais.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Agosto/2022 até Dezembro/2022
Sensibilização/Contextualização para o tema

Apesar de termos lixeiras de coleta seletiva na escola, percebemos que tanto alunos como funcionários não faziam o descarte adequado do lixo. Isso se dava não só pela falta de cultura e consciência ambiental como também pela ausência de sinalização e desconhecimento dos impactos diretos e indiretos do consumo e descarte exacerbados.

A partir do conteúdo do documentário Lixo extraordinário (2011), começamos a refletir sobre formas de consumo e descarte. E depois a estudar conteúdos mais específicos relacionados à questão da sustentabilidade.

Problematização
Apesar de o tema sustentabilidade ter sido recorrentemente trabalhado na unidade escolar, as lixeiras de coleta seletiva eram inutilizadas ou usadas de forma errada. Concluímos que isso acontecia pela ausência de uma prática de cultura sustentável na escola. Decidimos, então, mudar essa cultura, trabalhando uma série de atividades que mostrassem a importância das ações individuais nesse processo e pontuassem que a sustentabilidade está relacionada à nossa saúde e à nossa vida social, ambiental e financeira.
Texto base

Segundo LOUREIRO (2004), no artigo Educação ambiental transformadora, “a educação ambiental transformadora enfatiza a educação enquanto processo permanente, cotidiano e coletivo pelo qual agimos e refletimos, transformando a realidade de vida. Está focada nas pedagogias problematizadoras do concreto vivido, no reconhecimento das diferentes necessidades, interesses e modos de relações na natureza que definem os grupos sociais e o lugar ocupado por estes em sociedade, como meio para buscar novas sínteses que indiquem caminhos democráticos, sustentáveis e justos para todos” (p. 81).

Partindo dessa perspectiva, fizemos um trabalho mais extenso, multidisciplinar, no qual a temática da sustentabilidade ia surgindo em diversas disciplinas ao longo de todo semestre, com filme, aula expositiva, debates, jogos e atividades voltados à produção de materiais para o despertar da conscientização.

Desenvolvimento

Começando com o documentário Lixo extraordinário que mostra o artista plástico brasileiro Vik Muniz conhecendo relatos pessoais de quem sobrevive do descarte inconsciente, refletimos sobre a nossa forma de descarte, o que podemos mudar individualmente para que catadores, como os que aparecem no filme, possam ter um trabalho mais humano.

Refletimos também sobre quem são as pessoas ao nosso redor que catam esses materiais. Com uma aula expositiva, estudamos o que é sustentabilidade, de que maneira ela afeta nossas vidas e o que são os ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

Conhecemos algumas ações coletivas e individuais que mudaram e estão mudando suas localidades a partir de pensamentos sustentáveis. Conhecemos o tempo de decomposição de materiais que usamos rotineiramente e descobrimos o que pode acontecer com o descarte errado desses materiais.

Refletimos sobre quais ações e equipamentos nossa escola já possui alinhados com a sustentabilidade.

Durante uma dinâmica, exercitamos nosso conhecimento sobre que material deve ir para cada lixeira. (Nessa mesma atividade tivemos um diálogo com a horta da escola, pois nessa dinâmica o grupo vencedor teve o direito de escolher a hortaliça que levaria para casa).

Produzimos sinalização para os locais onde precisávamos melhorar nossas atitudes em relação aos equipamentos existentes na escola, como lembrar de jogar o lixo de plástico na lixeira de plástico, o de papel na lixeira de papel. E, finalmente, passamos a usar de forma correta as lixeiras seletivas da escola.

Produto Final
Inicialmente, gostaríamos de ter visto os alunos utilizando as lixeiras de coleta seletiva da escola e, quem sabe, levando esse hábito para casa, mas não teríamos como mensurar a ação em casa. Felizmente, na redação da última avaliação de Língua Portuguesa, alguns alunos não só relataram o que haviam aprendido como revelaram estar fazendo a separação de lixo em casa.

  • Não só alunos, mas também funcionários passaram a utilizar as lixeiras de coleta seletiva;
  • Começamos a ver mais funcionários da escola se organizando para usar menos descartáveis;
  • Nas redações os alunos relataram mudanças de atitude fora do ambiente escolar;
  • Durante a formatura, colocamos uma lixeira para descarte de plásticos no refeitório e, ao final da festa, a lixeira estava cheia de copos descartáveis.

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