Estamos promovendo o plantio e cultivo de hortaliças e plantas frutíferas na E.M. Joaquim Nabuco. Incentivamos o consumo de produtos de altos valores nutritivos, como as hortaliças produzidas pelos próprios alunos. Além dos alunos, também participam do projeto professores e pesquisadores.
Nossa atividade está sendo um sucesso na escola! Os alunos plantam, cultivam e cuidam da horta. Há uma cozinha e até mesmo um laboratório para que tudo seja experimentado por eles em todos os momentos do conhecimento.
O isolamento social foi uma das principais medidas adotadas a partir de março/2020, em todos os países do mundo como forma de contenção da disseminação do vírus SARS-CoV-2. Aliado a todo o transtorno da pandemia, o mundo foi acometido pelo negacionismo. O isolamento social afetou negativamente o padrão alimentar dos jovens.
Esses acontecimentos destacam a necessidade de iniciar a construção da Educação Científica nos primeiros anos escolares, empregando novas experiências e atividades práticas, consideradas como molas propulsoras para a aprendizagem.
O tema Alimentação e nutrição pode ser empregado de forma flexível com abordagem das diferentes áreas do conhecimento presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A horta e a cozinha experimental têm sido utilizadas como ambientes educadores em escolas públicas e particulares. O laboratório de Ciências é mais incentivado no ensino médio do que no ensino fundamental. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), somente 44% das escolas públicas possuem laboratório de ciências.
A implementação da horta, cozinha experimental e laboratório de Ciências no Ensino Fundamental II, tomando como tema-base a alimentação e a nutrição, parece-nos uma boa estratégia para promover a iniciação científica, auxiliar no ensino-aprendizado e estimular a alimentação saudável.
Em virtude da multiplicidade de fatores que interferem na qualidade do sistema educacional no Brasil, iniciativas que promovam parcerias entre as distintas instâncias governamentais, universidades e instituições de pesquisa, além de novas estratégias empregadas no processo de ensino-aprendizagem, tornam-se essenciais.