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Boas Práticas
Educação das Relações Étnico-Raciais
De passinho em passinho vou de encontro ao mundo.
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADES DE ENSINO
CM Francisco de Paula - 2ª CRE
Rua Correia de Oliveira 21 - Vila Isabel
Unidade não vocacionada


CM Francisco de Paula - 2ª CRE
Rua Correia de Oliveira 21 - Vila Isabel
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
VANESSA HENRIQUES, CARMEN BOULLON, EDI SOLANGE, MEIRE E MARIA CELIMAR.

Vanessa Cordeiro Henriques pedagoga formada pela UERJ, PEI desde 2019 na SME;

Carmen Boullon pedagoga formada pela UERJ, PAEI na SME;

Edi Solange, AEI na SME, formada em artes e designer;

Meire, AEI na SME a mais de 10 anos, faz lindos painéis, artesanatos, hortas, dança, atua, encena;

Maria Celimar, AEI na SME, costureira de mão cheia, faz os cenários e figurinos da turma.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
PEI/PAEI/AEI
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Berçário
HABILIDADES
Educação Infantil - Educação Infantil - Explorar elementos da natureza, reconhecendo sua pertença e importância para o meio ambiente.
Educação Infantil - Educação Infantil - Explorar os elementos da natureza, a fauna e a flora, percebendo-se com parte dela e promovendo uma relação mais sustentável entre o homem e a natureza.
Educação Infantil - Educação Infantil - Participar de momentos de interação com os diversos espaços da cidade. Participar de momentos destinados a relatar histórias de sua vida e de seu grupo familiar.
Educação Infantil - Educação Infantil - Reconhecer-se enquanto sujeito pertencente a um grupo social que respeita e é respeitado por sua maneira de ser e de agir.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Março/2023 até Julho/2023
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
@vemcomanessa
Objetivo(s), em consonância com as Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
Ampliar o capital cultural das crianças, respeitando e valorizando as especificidades de cada um através do conhecimento dos costumes de diferentes povos; Criar um ambiente de identidade racial positivo, promovendo a valorização e respeito a diversidade; Valorizar os diferentes povos e culturas que formaram e fazem parte hoje do país; Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios e palavras; Expressar-se usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão, conforme nos é orientado pela BNCC para essa faixa etária. Valorizando a oralidade e corporeidade, visto que através da oralidade nos tornamos contadores de histórias, transmitindo-as e preservando – as, mantendo viva nossas tradições e ancestralidades, passando – as de geração para geração, conforme fazem os Griôs. Assim como a oralidade, o nosso corpo fala, conta nossa história, carrega nossas memórias e possibilita a construção de saberes e troca de conhecimento coletivizado.

Ao contar a história "Da minha janela", do autor Otávio Júnior, observamos que havia aves no fio e resolvemos criar nosso ambiente urbano, através do que víamos da janela da nossa creche e construímos a nossa favela. Nela, tinha comércio, moto táxi, oficina, lazer, sacolé, a tia Bernadete com seus gatos. Colocamos um helicóptero da Polícia sobrevoando a nossa favela, mas trazendo uma reflexão sobre o que o Estado deveria trazer para comunidade: esporte, lazer, educação, paz, artes, cultura, pois, descendo do helicóptero, colocamos um boneco representando um soldado do BOPE, carregando duas bandeiras escrito educação e paz. Desse helicóptero caiam também livros, fazendo uma crítica a essa ideia de que na favela precisa entrar atirando, como se ali só morassem bandidos e a solução para a violência local e situações de vulnerabilidade fosse gerando mais violência e ignorando que a favela é lugar de potência.

Para a construção desse ambiente ouvimos algumas pessoas que moram no território e observamos o que havia no entorno dele, e usando caixas de papelão, tintas, revistas e retalhos fizemos as casinhas e prédios para montar nossa favela, os bebês pintaram essas casa e prédios com tinta guache, colaram retalhos nelas, colocamos as bandeiras dos principais times cariocas nas janelas dessas casas e prédios. Para inauguração da nossa favela resolvemos fazer um baile funk, o nome do nosso baile foi escolhido pelos responsáveis da turma e o nome escolhido foi: Baile da Quebradinha.

O funk faz parte da cultura musical e trazer ele para sala de aula desde a educação infantil, fazendo claro, as adaptações necessárias, adequando as e ressignificando as para faixa etária. Ao trazer esse ritmo para a escola desvencilhamos esse preconceito que as pessoas têm com o funk, justamente por ser um ritmo originário das favelas e do povo majoritariamente negro, afinal, músicas com letras inadequadas para crianças e adolescentes temos em diversos ritmos, então por que só o funk que é visto pela maioria da sociedade como algo não cultural? Pensando justamente nessa problemática preconceituosa resolvemos trabalhar esse tema desde bem cedo com as crianças da nossa turma, valorizando, empoderando e respeitando a cultura na qual elas estão inseridas e trazem para dentro da sala de aula. Quando trazemos essas pessoas consideradas crias da favela, como protagonistas da sua história de forma positiva, estamos deixando evidente que a favela é lugar de potência, é lugar de cultura.
Referências Bibliográficas

CAVALLEIRO, Eliane. “Do silêncio do lar ao silêncio escolar.”

GOMES, L.N. “O movimento negro educador.”

CARINE, Barbara. “Como ser um educador antirracista.”

JÚNIOR, Otávio. “Da minha Janela.”

JÚNIOR, Otávio. “De passinho em passinho.”

JÚNIOR, Otávio. “Maria preta.”

FRANÇA, Rodrigo. “O pequeno príncipe preto, para pequenos.”

BUCHWEITZ, Donaldo. “Tulu em busca de um lugar para viver.”

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/10884555/4268548/EDUCACAOINFANTIL.pdf

https://reaju.files.wordpress.com/2018/07/valores-civilizatc3b3rios-afrobrasileiros-na-educac3a7c3a3o-infantil-azoilda-trindade.pdf

http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/lei10639.pdf

https://instagram.com/ludmyllaprof?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

https://instagram.com/otaviojuniorautor?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

https://instagram.com/vemcomanessa?utm_source=qr&igshid=MzNlNGNkZWQ4Mg%3D%3D

Registros
IMAGENS
Baile da Quebradinha.
É som de preto de favelado, mas quando toca ninguém fica parado.
Da minha janela vejo minha favela.
De passinho em passinho, vamos de encontro ao mundo.
Bebês grafiteiros.
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