UNIDADES DE ENSINO
EM Pablo Picasso - 8ª CRE
Rua Arari, S/N - Bangu
EM Pablo Picasso - 8ª CRE
Rua Arari, S/N - Bangu
Ginásio Educacional Tecnológico - GET
AUTOR(ES)
Ana Paula Silva Garitano, Eliana Penha Fernandes, Thiago do Carmo Lopes
Ana Paula é professora de Artes Plásticas da PCRJ há 12 anos. Graduada em Artes pela UERJ e atua como Professora de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais; Eliana P. Fernandes, é PII, cursou o ensino médio -formação de professores no Colégio Externato São Judas Tadeu, possui 32 anos de regência e atualmente está como professora regente do 4° ano do ensino fundamental no GET; Thiago é PEF Anos Iniciais é Licenciado em Matemática pela UFRJ e atua hoje como PA no Colaboratorio do GET Pablo Picasso.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Ana Paula - PI Artes Plásticas; Eliana - PII; Thiago - PEF Anos Iniciais
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
4º ano
HABILIDADES
4º ano - Anos Iniciais - Compreender as causas e consequências, para as relações sociais na Cidade do Rio de Janeiro, dos deslocamentos e migrações, a partir das narrativas locais, buscando valorizar as multiplas culturas.
4º ano - Anos Iniciais - Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade ou no campo, destacando os modos de vida de povos e comunidades tradicionais.
4º ano - Anos Iniciais - Relacionar assunto de textos lidos a seu conhecimento de mundo.
4º ano - Anos Iniciais - Utilizar unidades padronizadas de medida em situações cotidianas: km/m/cm/mm, kg/g/mg, l e ml.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Setembro/2023 até Novembro/2023
Objetivo(s), em consonância com as Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
Nossa prática vem ao longo dos anos evidenciando que as crianças de nossa escola, quando pensam em protagonistas de histórias inventadas por eles, quase sempre, destacam pessoas de pele branca, olhos azuis ou verdes e cabelos loiros. Ainda que atualmente tenhamos uma quantidade bem maior de personalidades famosas de pele preta na mídia de massa do que num passado recente, ainda habita o imaginário dos estudantes do GET Pablo Picasso, o lugar do negro circunscrito à escravização do Séc. XV. As nossas questões motivadoras são: Quando olhamos para um povo o que percebemos? A quem interessa que não observemos potencialidades de um povo? O continente africano possui potencialidades em várias áreas, mas é silenciado e invizibilizado. Por quê? Nossos objetivos: Os alunos saberão que há no continente africano várias potencialidades para nossa existência e permanência, como humanidade; Os alunos conhecerão potenciais do continente africano, para além da historia da escravização do século XV;
Nossa 1ª parte do projeto foi a reprodução do filme “O menino que descobriu o vento”, que assistimos juntos no colaboratorio. O filme retrata valores que, no nosso contexto, são cruciais: valorização do saber, educação aliada a construção de soluções de problemas reais, dificuldades de acesso à escola, etc. Após o filme, fizemos uma roda de conversa e impressões nossas sobre o que assistimos. As crianças puderam externar suas observações e seus questionamentos sobre o filme e momentos preciosos foram vivenciados por nós. A estudante Ana Julia externou a seguinte percepção dela: “Eu percebi, tio, que com pouco eles são felizes”; o estudante Enzzo Gabriel disse: “Tio, nesse filme não tem nenhum branco. Só tem gente da minha cor, Por quê?” Aproveitamos esses questionamentos propostos por eles e conversamos sobre protagonismo africano. Num segundo momento, após a realização de um questionário, que tinha a finalidade de pesquisar personalidades africanas importantes, a professora Eliana coletou dados, a partir das respostas trazidas pelas crianças e nomes famosos surgiram. A referida professora apresentou Shisima, um jogo queniano, e confeccionou com eles cartazes e, juntos, construímos no colaboratorio, o Mapa do continente africano usando a máquina de costura e feltro de várias cores. A professora Ana paula deu o aporte das artes, conduzindo as crianças a criarem seus proprios grafismos, a partir de grafismos já existentes.
Observamos que as crianças passaram a enxergar o continente africano, suas potencialidades e as personalidades africanas sob um novo ponto de vista; Perceberam que há multiplicidade de possibilidades de existência da humanidade e, em particular, na África; Compreenderam que África é um continente diverso; Passaram a enxergar a existência de personalidades africanas no esporte, na ciência, na política e esses dados estão expostos em: https://padlet.com/getpablopicasso/e-tem-coisa-boa-na-frica-p2l53lwrm4rdmw8o