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Boas Práticas
Formação de Professores da Educação Infantil
Um artesão do cotidiano refletindo ação da escola enquanto lugar de formação
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADES DE ENSINO
Sede da 1ª Cre - 1ª CRE
Rua Edgard Gordilho 63 - Praça Mauá
Unidade não vocacionada


Sede da 1ª Cre - 1ª CRE
Rua Edgard Gordilho 63 - Praça Mauá
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Cláudia Queiroz
Um resumo da vida profissional e acadêmica pode-se começar com a entrada para a Secretaria Municipal de Educação (SME/RJ) como professora de Educação Física Escolar em 2003. Na mesma época recebi o convite para colaborar com os cadernos “Orientações Curriculares da Educação Física”. Em 2005, dei início a duas especializações, uma em Prática Psicomotora pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e a outra em Educação Física Escolar pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em 2009, sigo com mestrado e em 2016, o doutorado, ambas em Educação/Proped/UERJ, na linha: Cotidianos, redes educativas e processos culturais. Participei do projeto extensão curricular - FAPERJ - apoio a escola pública. Em 2020, como cocoordenadora do Projeto de Extensão junto com a Cátedra UNESCO América Latina com o projeto: “Conversas para uma Educação Antirracista: dialogando com imagens”. Desde 2022 até o presente momento, atuando como formadora da Gerência de Educação Infantil na Escola de Formação Paulo Freire (EPF/GEFEI).
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professora/Formadora EPF
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Berçário
Maternal I
Maternal II
Pré I
Pré II
OBJETIVOS
Refletir sobre o processo de formação continuada dos Professores/as Articuladores/as Coordenadores/as das Creches Parceiras
HABILIDADES
Educação Infantil - Educação Infantil - Expressar-se usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Março/2023 até Março/2023
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
Este relato parte da formação realizada pela Escola de Formação de Paulo Freire (E/SUBE/EPF), idealizado e implementado pela Gerência de Formação de Educação Infantil (GEFEI), para as Professoras Articuladoras, (PAs) e para Coordenadoras das Creches Parceiras (CPs) da Secretaria Municipal da Educação, SME/RJ. O objetivo desta formação foi considerar que a formação continuada dos professores, especificamente, os professores/as da Educação Infantil são constituídos por vários saberes, redes de conhecimentos que atravessam as histórias de vida e o cotidiano escolar, junto aos seus pares e outros interlocutores, sujeitos do cotidiano escolar (equipe docente, crianças e famílias). Saberes estes, entrelaçados com as memórias e práticas, que vão sendo constituído de forma permanentemente. “A formação é compreendida como o caminho que acontece em um continuum, formar-se é tornar-se” como afirma a professora Sâmia. (SAMIA, 2017. p. 166). A autora também referência o professor Antônio Novoa (apud SAMIA, 2017) sobre a importância de criar “comunidades formativas de aprendizagem” que desenvolvam atitudes e ambientes reflexivos, colaborativos e transformadoras. O percurso formativo, intitulado: Professor Articulador: Repensando ações formativas e cotidianas da EI tem 7 módulos presenciais. Este relato compreende o módulo I realizado no começo do ano letivo em 2023. A metodologia deste módulo se inicia com a proposta de uma pergunta: O que é ser um professor/a artesão na contemporaneidade? Lançada a pergunta para os educadores é preciso destacar o impacto de suas argumentações que surgiram sobre “ofício” de ser um professor das infâncias. O diálogo prosseguiu com reflexões sobre um saber/fazer reflexivo sobre as suas próprias práticas diárias junto as crianças no cotidiano escolar que fogem completamente a dimensão linear, homogênea e de produção mecânica. Ao entrelaçar os comentários surgidos ao logo da formação, junto as educadoras, vários outros conceitos surgiram e, mais precisamente, com o conceito de artesania de Richard Sennett. (2009). Sennett, argumenta que a ação pedagógica é semelhante a uma produção artesanal. Pode-se dialogar através deste autor, que o espaço/tempo escolar das infâncias possuem especificidades que não são de uma ordem industrial acelerada pela produção em série e, sim, assemelhar-se a artesania, pois teria um tempo diferenciado de investigar e de experimentar permeado pelas estéticas, pela cultura e pelo brincar, e este, profundamente marcado, por um ritmo próprio das infâncias voltado para as curiosidades.
Concluímos que o impacto de uma formação é imensurável, pois é na aposta nas múltiplas redes de conhecimentos que os educadores/as, estando imersos, inventam e reinventam contextos, saberes/fazeres, significados e sentidos para aqueles envolvidos nos cotidianos da educação infantil.
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