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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Adolescências femininas: relato de vivências com alunas do ensino fundamental II
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADES DE ENSINO
EM Gil Vicente - 8ª CRE
Rua Bernardo de Vasconcelos 1680 - Realengo
Unidade não vocacionada


EM Gil Vicente - 8ª CRE
Rua Bernardo de Vasconcelos 1680 - Realengo
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Elaine Terra dos Santos de Oliveira e Simone Maria Sobral Ferreira Canario

Elaine Terra dos Santos de Oliveira – Assistente Social do Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas

Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), 1997

Pós graduada em Terapia de Família pela Universidade Cândido Mendes, 2000

Especialista em Serviço Social na Educação pela Universidade de Santa Cruz do Sul, 2022

Servidora Pública Municipal do Rio de Janeiro, desde 2003

Simone Maria Sobral Ferreira Canario – É Psicóloga Da SME Desde 2006 E Atua No Programa Interdisciplinar De Apoio Às Escolas - Proinape /Niap.

Graduada Pela Universidade Estadual Do Rio De Janeiro- Uerj No Ano De 1990

Pós-Graduada Em Teoria E Técnica Psicanalítica Pela Universidade Gama Filho

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Assistente Social e Psicóloga
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
OBJETIVOS

OBJETIVOS

Atender alunas do sexto ao nono ano a fim de trabalhar os temas empoderamento feminino e sororidade e discutir as relações das adolescentes com o mundo, a valorização da mulher na sociedade, violências contra a mulher, violências autoprovocadas, e relações de gênero.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Julho/2023 até Novembro/2023
Público
Alunos
Competências da BNCC

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Eixo de trabalho do NIAP
Juventude e Escola

O desejo de reunir um grupo de alunas nasceu do olhar da equipe gestora da Unidade Escolar para adolescentes que eram vistas como desconhecedoras de sua importância naquele cenário e pelo modo como se posicionavam em suas relações pessoais e interpessoais, sobretudo com os meninos. Diante disso, a equipe PROINAPE propôs uma ação que pudesse ser oferecida a todas as alunas da Escola, através de encontros que foram idealizados e formatados a partir de atividades de autoconhecimento que abordassem o papel da mulher na sociedade, a valorização do sexo feminino, relações abusivas, além do conceito de sororidade, desenhadas com ênfase nas habilidades socioemocionais. A cada encontro, as atividades eram adequadas de acordo com a demanda que surgisse no momento do "quebra gelo", quando elas se posicionavam a partir de questões como bullying, assédio, preconceitos e outras situações vivenciadas no universo feminino.

A partir de frases do cotidiano da sociedade, onde a mulher é subjugada a espaços inferiores, inclusive no que se refere ao mercado de trabalho e as tarefas domésticas, até o reconhecimento de mulheres de referências pessoais de cada uma, foram nascendo reflexões que embasaram a construção de frases com palavras-chave como mulher, violência, silêncio e vida. Ao final de cada encontro, o que marcava a vivência, pôde ser expresso nas avaliações individuais desenhadas pelo grupo. Uma preocupação da equipe foi deixar as alunas a vontade para o debate, sempre trazendo a possibilidade de expressarem como se sentiam a cada atividade, inclusive facultando a não participação.

Do total de 116 alunas indicadas pela Escola, 75 participaram de um dos 7 encontros, realizados entre julho e novembro de 2023.

Foram momentos potentes de expressões das adolescências femininas se encontrando com histórias de vidas tão distintas e ao mesmo tempo de tamanha identificação entre elas.

Por meio de falas, manifestações corporais e registros escritos, as alunas demonstraram identificação com o tema abordado, numa exposição de sentimentos que traduziam suas histórias pessoais

Referências Bibliográficas

Carranca, A. Malala, a menina que queria ir para a escola. 1ªedição. Brasil: editora Companhia das Letrinhas,2015

Ngozi Adichie, - C. Para educar crianças feministas. 1ª edição. Brasil: editora Companhia das Letras,2017

RAMOS, Alice e BARBIERE, Paloma Bianca Alves. 50 mulheres para se inspirar. Jandira SP. Ciranda Cultural, 2021

Ribeiro, D. - Pequeno manual antirracista. 1ª edição. Brasil: editora Companhia das Letras,2019

Ribeiro, D- Cartas para minha avó. 1ª edição. Brasil: editora Companhia das Letras,2019

Ribeiro, D – Quem tem medo do feminismo negro.1ª edição. Brasil: editora Companhia das Letras,2019

Tiburi, M. O feminismo em comum: para todos, todes e todas. 1ªedição, Rio de janeiro: rosa dos tempos, 2018

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