UNIDADES DE ENSINO
EM Rio das Pedras - 7ª CRE
Estrada de Jacarepaguá 3335 Rio das Pedras - Jacarepaguá
Unidade não vocacionada
EM Rio das Pedras - 7ª CRE
Estrada de Jacarepaguá 3335 Rio das Pedras - Jacarepaguá
Unidade não vocacionada
AUTOR(ES)
Claudia Galm e Carolina ZavaClaudia Galm – Professor Docente I, licenciada em Artes pela UFRJ e Professora da Rede Municipal.
Carolina Zava – Professor Docente I, licenciada em Letras, UCB, Mestra em Poética pela UFRJ, Professora da SEE/RJ desde 2007 e Professora da Rede Municipal desde 2010.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Claudia Galm – Professor Docente I, Artes Plásticas; Carolina Zava- Professor Docente I, Língua Portuguesa.
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Acelera Carioca
HABILIDADES
6º ano - Artes Visuais - Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas. Materialidades
6º ano - Geografia - Identificar a resistência atual das comunidades indígenas e quilombolas.
6º ano - Geografia - Identificar no estado do Rio de Janeiro marcas de contribuições culturais e econômicas de grupos de diferentes origens, destacando os povos indígenas e quilombolas.
6º ano - Língua Portuguesa - Realizar exposições orais de assuntos, de forma fluente, expressiva e com sequência lógica, coerente.
7º ano - História - Caracterizar os interesses dos povos originários do Brasil, valorizando seus hábitos culturais e sociais.
7º ano - História - Identificar a complexidade e as interações entre as sociedades americanas, europeias, africanas e asiáticas no contexto das Grandes Navegações, procurando identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus: organização social, desenvolvimento de saberes e técnicas.
7º ano - História - Identificar o continente africano como o continente berço da humanidade, contribuindo para o conhecimento da origem da espécie humana.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Setembro/2023 até Novembro/2023
Objetivo(s), em consonância com as Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
Promover o combate ao preconceito e à discriminação. A escola, local de aprendizagem e de democracia inclusiva, deverá incentivar a prática do respeito às diferenças e diversidades. O projeto incentiva a pesquisa e a reflexão crítica para que os alunos compreendam o papel da diversidade, do respeito, do empoderamento e da adoção de variadas práticas de linguagem verbal, corporal e artística em sua formação. Diversidade pensada, apreciada e praticada como forma de reconhecimento cultural e cidadão; gerador de um fenômeno histórico, social e cultural na formação identitária do povo brasileiro. Também buscou-se assinalar os saberes e práticas dos povos africanos, presente na cultura (i)material afro-brasileira.
Buscou-se trabalhar as matrizes indígena e africana, apoiando-se na interdisciplinarmente com as habilidades presentes no currículo de Língua Portuguesa, História, Geografia e Artes Plásticas do 6º e 7º ano, na turma Acelera Carioca. O tráfico transatlântico; o sítio arqueológico do Cais do Valongo, o samba, "Pelo Telefone" e o funk "Me dá sua mão" serviram de apoio ao trabalho, tal qual as informações referentes às diferentes etnias indígenas que habitavam o território antes, durante depois do processo da colonização portuguesa. O material, exceto as músicas, encontra-se disponível no caderno pedagógico distribuído pela SME, para o 1º e 2º Semestres, à turma Acelera Carioca. Algumas informações foram complementadas por pesquisa e vídeos na internet (Casa da Tia Ciata). Também foi realizada uma visita à Pequena África pela professora Carolina. Os alunos produziram máscaras africanas a partir de papelão, cola e tinta; produziram um telefone usando copos e barbante , decorados com grafismos; montaram fichas de resumo do conteúdo pesquisado; produziram palavras-chave que resumiram o trabalho; reconheceram o Continente Africano no mapa; identificaram algumas etnias africanas e indígenas que contribuíram para a formação artística, linguística e cultural brasileira, seus diferentes saberes; interpretaram as músicas e associaram à história do samba ao funk, como manifestações identitárias populares; confeccionaram um letreiro com o título do projeto; apresentaram o trabalho.
A participação dos alunos foi ativa e mostrou-se enriquecedora com a atuação dos alunos na elaboração e na apresentação. A confecção das máscaras e do telefone foram as práticas/produções nas quais os alunos mais demonstraram empenho. A escolha do funk "Me dá sua mão" foi resultado de uma pesquisa elaborada pela turma, levando-se em conta a preferência musical dos alunos. O processo permitiu observar que o funk e o samba são ritmos populares que corroboram para a construção da identidade brasileira. Os alunos conseguiram identificar a importância do combate ao preconceito, promovendo mais a diversidade e o respeito às diferenças culturais. A turma também percebeu a relevância das contribuições artística, linguística, culinária e indumentária dos povos indígenas e das diferentes etnias africanas na constituição do Brasil. O exercício pleno e ativo da cidadania também pode ser percebido a partir de reflexões críticas sobre as temáticas do "Marco Temporal" e da "Comunidade Quilombola".
Referências Bibliográficas
Caderno Pedagógico SME RJ, Acelera Carioca, 2023.
https://www.tiaciata.org.br/tia-ciata/biografia
https://www.letras.mus.br/donga/1120957/
https://www.letras.mus.br/mc-poze/me-da-sua-mao/