BERNADETE LIMA
FORMADA EM LICENCIATURA PLENA EM 2013 E PÓS GRADUADA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA EM 2018, AMBAS PELA AVM, CÂNDIDO MENDES E NO CURSO DE LIBRAS, NÍVEL 1, PELO INES-RJ NO ANO DE 2019. INGRESSEI NA SME RJ EM 2010, COMO AUXILIAR DE CRECHE, POR 6 ANOS, EM 2016 ASSUMI COMO PEF 40H, CARGO QUE OCUPO ATÉ A PRESENTE DATA.
PATRICIA RICAS
FORMADA EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA E BACHAREL) PELA UERJ EM 2011, INGRESSEI COMO PII, NA SME RJ EM 2010 E DESDE 2019 ESTOU COMO DIRETORA ADJUNTA.
PROVOCAR DESDE A INFÂNCIA, O RECONHECIMENTO, A CONSTRUÇÃO E A VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE, DA HISTÓRIA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, POIS É NESTA FASE QUE A CRIANÇA COMEÇA A SE PERCEBER NO MUNDO E A PERCEBER O OUTRO. PROVOCAR MUDANÇAS DE ATITUDES E POSTURAS QUE OS EDUQUEM QUANTO A PLURALIDADE ÉTNICO-RACIAL A FIM DE GARANTIR O RESPEITO E OS DIREITOS LEGAIS A TODOS OS CIDADÃOS.
PROMOÇÃO, RECONHECIMENTO E REFLEXÃO SOBRE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL QUE AINDA PERMANECE NAS AÇÕES DE LINGUAGEM, E CONTINUADAMENTE TRANSFERIDAS PARA AS SALAS DE AULA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A PARTIR DE UMA RODA DE CONVERSA SOBRE O LIVRO “ A COR DE CORALINE” TROUXEMOS DISCUSSÕES SOBRE IDENTIDADE E PLURALIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS ESCOLAS, VISANDO À DESNATURALIZAÇÃO DE PENSAMENTOS E DE SITUAÇÕES QUE PROMOVEM O RACISMO. VIMOS QUE O POVO PRETO TEVE QUE ENFRENTAR CONDIÇÕES INDIGNAS DURANTE O DECORRER DAS SUAS VIDAS MARCADAS HOSTILMENTE PELA COR DA SUA PELE. NA OPORTUNIDADE, OS ALUNOS PUDERAM EXPERIMENTAR DE FORMA CONCRETA A EXPRESSÃO “ME EMPRESTA O LÁPIS COR DE PELE” ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DO SEU AUTORRETRATO E A APRESENTAÇÃO DE UMA PEQUENA PEÇA TEATRAL, DE FORMA QUE CADA UM PERCEBESSE QUE A COR “ LÁPIS COR DE PELE”, NÃO EXISTE, POIS AS CORES DE PELE SÃO INÚMERAS, E QUE ESTA EXPRESSÃO JÁ NÃO FAZ NENHUM SENTIDO NOS DIAS ATUAIS. ALÉM DISSO, TORNA-SE SIGNIFICANTE ABORDAR A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS ESCOLAS A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DA BNCC E DA LEI 10.639/03 PARA VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS CULTURAIS.
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1º MOMENTO:
- A PROFESSOR INTRODUZ O LIVRO NA SALA DE AULA INSTIGANDO A CURIOSIDADE DOS ALUNOS COM OS SEGUINTES QUESTIONAMENTOS: LOCALIZAÇÃO DO AUTOR DO LIVRO, O TÍTULO DO LIVRO, ILUSTRADOR, BEM COMO LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES A RESPEITO DO CONTEÚDO DO LIVRO, EM SEGUIDA FOI INICIADA A CONTAÇÃO DA HISTÓRIA PELA PROFESSORA ATRAVÉS DA TELEVISÃO DE MATERIAL RECICLADO (CAIXA DE PAPELÃO), CONFECCIONADA COLETIVAMENTE COM OS ALUNOS, SEMPRE ENFATIZANDO A IMPORTÂNCIA DE TOTAL ATENÇÃO AOS DETALHES DA LEITURA E FOCO NAS IMAGENS;
2º MOMENTO:
AO FINAL DA LEITURA, FOI INVESTIGADO O CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO SOBRE O ASSUNTO, EM SEGUIDA FOI SOLICITADO QUE RECONTASSEM A HISTÓRIA, E QUE RELEMBRASSEM OS DETALHES MARCANTES DA HISTÓRIA, BEM COMO SE ELES RECORDAVAM DE SITUAÇÕES SEMELHANTES EM SUAS VIDAS OU DE ALGUÉM DO SEU CONVÍVIO. NO MESMO MOMENTO FOI INTRODUZIDA A QUESTÃO DA COR DA PELE DAS PESSOAS, LEVANTANDO O VALOR E A BELEZA DA DIVERSIDADE E A NECESSIDADE DO RESPEITO A TODOS OS INDIVÍDUOS INDEPENDENTE DA COR DA SUA PELE.
3º MOMENTO:
AS CRIANÇAS FORAM ORIENTADAS A PINTAREM O SEU AUTORRETRATO, DE FORMA QUE PUDESSEM PERCEBER O SEU TOM DE PELE, E CHEGAREM À CONCLUSÃO QUE “A COR DO LÁPIS COR DE PELE” É A COR DA SUA PELE, QUE NÃO EXISTE SOMENTE UMA COR DE PELE. O MATERIAL PRODUZIDO FOI EXPOSTO NO MURAL DA ESCOLA.
4º MOMENTO
AO FINAL, OS ALUNOS ENCENARAM UMA PEQUENA PEÇA TEATRAL COM MÁSCARAS REPRESENTATIVAS DOS PERSONAGENS DA HISTÓRIA COM AS FALAS DOS PERSONAGENS PROTAGONISTAS PEDRINHO E CORALINE. APÓS O TETRO FOI REALIZADA UMA RODA DE CONVERSA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR AS DIFERENÇAS, MODOS DE SER, CONVIVER E PENSAR.
RAMPAZO, A. A Cor de Coraline. São Paulo: Editora Rocco Pequenos Leitores, 2017.
BRASIL. Senado Federal. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, DF: Senado Federal, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.