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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Cartografia Afetiva da Escola Municipal Otávio Kelly
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADES DE ENSINO
EM Otávio Kelly - 6ª CRE
Praça Enio S/nº - Pavuna
Unidade não vocacionada


EM Otávio Kelly - 6ª CRE
Praça Enio S/nº - Pavuna
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Patrícia Aquino; Taís Abel; Tania Meira e Viviane Oliveira
Patrícia Aquino Gonçalves, Assistente Social do PROINAPE/SME, atuando há 13 anos no território da 6ª CRE, especialista em Gênero e Sexualidade (IMS-UERJ), cursando pós-graduação em Enfrentamento à violência contra a mulher (PUC/Rio). Taís dos Santos Abel, Doutora, Mestre e Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas (UFRJ). Possui pós-graduação em Gestão Escolar Integradora (UCB - 2016), Professora da rede municipal do Rio de Janeiro. Tania Meira Farias, Graduada em GEOGRAFIA, professora da SME desde 1987. Pós-graduada em Gestão Escolar. Foi diretora da E.M. Charles Anderson Weaver, especializou-se em Educação de Jovens e Adultos, em Docência Superior, em Educação à Distância, em Ciberespaço. Atualmente atua no PROINAPE/SME. Viviane Nascimento de Oliveira, Graduada em Psicologia (UERJ), Especialista em Saúde Mental (IPUB/UFRJ). Psicóloga do Instituto Nacional de Cardiologia. (INC/MS). Psicóloga do PROINAPE/SME, atuando há 16 anos no território da 6ª CRE.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Assistente Social , Professora, Professora, Psicóloga.
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
5º ano
OBJETIVOS

Promover a conscientização sobre as emoções e as relações afetivas na experiência escolar;

Fomentar a expressão e o entendimento das emoções próprias e dos outros;

Fomentar espaços de diálogo entre alunos, professores e demais membros da comunidade escolar, a partir dos dados levantados;

Contribuir para a mediação e o enfrentamento de situações de conflito e violência nas escolas.

Analisar os seguintes eixos da cartografia afetiva: A representação de si, o território e a escola para a compreensão de como os professores se relacionam com seu ambiente escolar e quais aspectos positivos e negativos influenciam sua experiência.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Março/2023 até Dezembro/2023
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
Público
Professores
Competências da BNCC

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Eixo de trabalho do NIAP
Convivências e Conflitos na Escola

A partir do trabalho realizado em 2022 para o atendimento de casos na escola, durante reuniões com a Coordenadora Pedagógica e a Diretora Adjunta identificamos a demanda para a realização de um trabalho com o grupo de professores.

A equipe percebeu a possibilidade de realizar a Cartografia Afetiva com os professores, para que os afetos pudessem ser cartografados e trazer uma reflexão ao grupo sobre os vínculos construídos nas relações existentes na escola.

A metodologia da Cartografia Afetiva é uma ferramenta potente para o levantamento e discussão de questões que atravessam o cotidiano escolar, mapeado as emoções, os sentimentos e as vivências que as pessoas têm sobre um determinado lugar. No contexto das escolas situadas no bairro da Pavuna, da cidade do Rio de Janeiro, este tipo de cartografia pode ser utilizado para compreender como os professores se relacionam com seu ambiente escolar e quais aspectos positivos e negativos influenciam sua experiência.

O embasamento teórico da cartografia afetiva inclui estudos de geografia emocional, geografia sensorial, geografia da percepção e outras áreas relacionadas. Estas disciplinas buscam compreender como as emoções afetam a maneira como as pessoas se relacionam com o espaço.

A metodologia utilizada pela Equipe envolveu a realização de entrevistas individuais com os professores, rodas de conversa com dinâmicas, construção coletiva do mapa afetivo do território e da escola, e análise de dados. Dessa forma foi possível coletar dados sobre as vivências e as emoções dos professores em relação ao ambiente escolar e usar estas informações para criar mapas que representam visualmente esses afetos.

Cada encontro foi direcionado por uma temática cartográfica: A Representação de Si, O Território e a Escola.

Finalizando, todos os dados coletados durante os encontros foram planilhados, gerando gráficos para serem analisados. Ao final do Trabalho, a reunião de todas as produções em uma apresentação gráfica, foi devolvida a escola.

No desenvolvimento do processo da Cartografia Afetiva com professores na E. M Otávio Kelly, identificamos a importância da valorização do professor na relação com seu processo de trabalho, tanto no aspecto coletivo, quanto individual que precisa ser cuidado. Nesse contexto, a proposta de atividades com encontros, entrevistas individuais, análise e devolutiva do material produzido a partir dos eixos propostos, propiciaram o descortinamento das emoções e das relações afetivas no sentido de afetar a si e ao outro, como elementos importantes na experiência educativa. Apesar da dinâmica escolar intensa, gerando desencontros, o reconhecimento dos professores da centralidade da discussão das suas necessidades profissionais, angústias e perspectivas permitiu o fortalecimento dos vínculos já existentes entre si e na formação do coletivo. O descortinar cartográfico foi tecido por toda equipe escolar junto ao PROINAPE, através da troca disponível e generosa, vital no processo de cartografar.
Referências Bibliográficas

MARINHO, Anderson da Silva. A cartografia afetiva na leitura do espaço escolar: compreendendo olhares e subjetividades. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.

ABEL, Taís dos Santos; FARIAS, Tânia Meira; GONÇALVES, Patrícia Aquino; OLIVEIRA, Viviane Nascimento de. Nossa Cartografia Afetiva. Artigo para IV Mostra de Saberes e práticas do NIAP. PROINAPE 6ª CRE- Rio de Janeiro, Dezembro,2022.

Registros
IMAGENS
Cartografia Afetiva da Experiência Escolar
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