ACESSIBILIDADE:
Acessibilidade: Aumentar Fonte Acessibilidade: Retornar Fonte ao Tamanho Original Acessibilidade: Diminuir Fonte
Ícone do YouTube Ícone do Instagram Ícone do Tik Tok Ícone do Facebook WhatsApp
Ícone Sanduíche para Navegação
Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Educação das Relações Étnico-Raciais
Cuidando da natureza: como um passarinho bebo nas águas dos saberes indígenas
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CM Marcelo Cardoso Tomé - 9ª CRE
Rua João Braune 420 - Inhoaíba
Unidade não vocacionada


AUTOR

JAYVANE QUIRINO DA SILVA

Sou Jayvane, Professora de Educação Infantil, trabalho na 9ª CRE. Mestra e doutoranda em Educação, Comunicação e Cultura em Periferias (FEBF/UERJ). Interesso-me pelas infâncias e pela temática Étnico- Racial.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Maternal II
OBJETIVOS

Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes materiais.

Proporcionar modos de ensinar e aprender que favoreçam aquisição de valores e atitudes que contribuam para o respeito à diversidade.

Promover experiências que possibilitem ampliar o repertório cultural das crianças.

HABILIDADES
Educação Infantil - Educação Infantil - Explorar os elementos da natureza, a fauna e a flora, percebendo-se como parte dela e promovendo uma relação mais sustentável entre o homem e a natureza.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Fevereiro/11/2 até atualmente

Cuidando da natureza

Campo de Experiência: Traços, sons, cores e formas.

Objetivos

Expressar-se por meio de pintura, criando produções artísticas.

Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (tintas, plantas), explorando suas cores, texturas e criar suas produções.

Ampliar a percepção de mundo das crianças.

Desenvolvimento

O Plano Pedagógico Anual trouxe como proposta experiências com as crianças sobre o cuidado com a natureza. Acreditamos que seja possível usar os saberes das comunidades indígenas para esse momento. Por isso, utilizamos um livro infantil para apresentar para o grupo a relação dos povos originários brasileiros com o meio ambiente.

Usamos o livro “Sou Indígena” da Cláudia A. Flor D’Maria para a contação de histórias. Conversamos sobre o cuidado com a natureza e destaquei como o texto traz a conexão da criança indígena com o meio ambiente. Cabe ressaltar que a experiência foi realizada no quintal da creche.

Trouxe uma samambaia para o momento. Perguntei se eles conheciam. Disseram que não. Um menino falou que era verde, confirmei que a cor era verde. Apresentei o nome da planta e disse que era uma palavra Tupi.

Conversamos que Tupi é um grupo parecido com a criança que apareceu no livro. Aproveitamos para falar sobre o cuidado com o meio ambiente, sempre voltando ao livro e destacando algumas partes. Afirmei que não devemos jogar lixo no chão e que devemos ter cuidado com o corte das árvores. Também, como essas atitudes afetam os animais.

Apresentei a tinta e o rolo, convidei o grupo para participar da impressão botânica da folha da samambaia. Uma menina disse que não iria dar certo. Notei os olhares atentos para ver como ficaria a folha de ofício. Os registros foram feitos através de fotos e de folhas de ofício.

Finalizamos a atividade mostrando como ficou a produção de cada criança do grupo. Elas estavam animadas e disseram que gostaram do momento. Alguns tiveram dificuldade em pronunciar o nome da planta. Notamos que as produções artísticas com plantas podem possibilitar uma aproximação das crianças com a natureza. Bem como repensar como estamos nos relacionando com o meio ambiente usando como fonte os saberes indígenas.

Após o momento, uma menina disse que o pai jogava lixo no chão e falou que isso não pode. Um menino falou que não pode cortar as árvores. O impacto observado foi o reconhecimento do cuidado com o ambiente, como não jogar lixo no chão e cortar árvores. Como também o interesse em fazer produções a partir de materiais naturais. Inclusive, ampliação da percepção de mundo porque o grupo teve acesso ao modo de viver em conexão com a natureza , a partir da leitura da história . Logo , o grupo conheceu outras formas de narrar o mundo .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018

D´MARIA, Cláudia A. Flor. Sou Indígena! Rio de Janeiro. Companhia das Letras, 2024.

GANDINI, Lella [et al.]. O papel do ateliê na educação infantil: a inspiração de Reggio Emilia. Tradução: Roberto Cataldo Costa; revisão técnica: Clarice de Campos Bourscheid. 2 ed. Porto Alegre: Pensos, 2019.

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Guia: Educação para as Relações Étnico-raciais:20 anos da Lei 10.639/03.

TIRIBA, Lea. Educação Infantil como direito e alegria. 1ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo. Paz e Terra, 2018.

Registros
IMAGENS
Samambaia é tupi
Arte no quintal da creche
Uma manhã no quintal da creche
Produzindo arte no chão de outras formas de narrar o mundo
A luz solar ocupou nossa vivência
PDFs
Envie sua mensagem
E aí, professor(a)?

Gostou dessa ação, tem alguma sugestão ou quer tirar alguma dúvida com este(a) professor(a)? Mande uma mensagem para ele(a) aqui. As Cartografias também consistem neste espaço de trocas e compartilhamentos do que se produz na Rede Municipal de Educação carioca.