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Boas Práticas
Educação Infantil
Ser criança é meu superpoder
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CM Casa de Realengo - 8ª CRE
Rua Doutor Lessa 21s/n - Realengo
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Beatriz Helena Pereira Guimarães
Tenho formação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) concluída em 2002 e, desde 2011, sou professora de Educação Infantil na rede municipal do Rio, onde atuo como diretora-adjunta da CM Casa de Realengo (8ª CRE). Como gestora, buscava ressignificar a prática pedagógica quando me deparei com a dificuldade do corpo docente em lidar com as questões socioemocionais das crianças e com o desenvolvimento de práticas que estimulassem as habilidades emocionais que perpassam toda a infância.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Diretor Adjunto
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Berçário
Maternal I
Maternal II
Pré I
Pré II
OBJETIVOS

Dando ênfase ao protagonismo infantil e a práticas que desenvolvessem habilidades socioemocionais nas crianças, buscamos construir afetos e pontes para o crescimento de uma sociedade mais dialógica. Além dos aspectos cognitivos e motores, entendemos que os aspectos socioemocionais andam lado a lado com o desenvolvimento infantil.

Assim, através da ludicidade do mundo imaginário, encorajamos nossos alunos a ser protagonistas do aumento dos próprios superpoderes de criança como imaginar, brincar, contar histórias, cantar, produzir artes, conviver, partilhar, explorar, expressar-se e conhecer-se.

O autoconhecimento, a valorização de sua identidade bem como as reflexões acerca de suas super-habilidades (o que cada um faz de melhor) são questões que permeiam nossa prática por todo o projeto Ser Criança é Meu Superpoder.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Fevereiro/2023 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET

Desenvolvido entre educadores e crianças com idades entre um e cinco anos, o projeto Ser Criança é Meu Superpoder envolveu a comunidade escolar por meio de estratégias como rodas de conversa diárias; leitura diversificada com a utilização do acervo variado da biblioteca da escola; mostras de artes; exposições de trabalhos; produção de receitas supersaudáveis, atividades entre alunos e família conduzidas pelas professoras, os super-heróis do meio ambiente, entre outros.

Antes de tudo, a equipe foi sensibilizada a praticar o autoconhecimento para identificar sua criança interior e aprimorar sua prática docente. Esse processo se deu em meio a um encontro em que nós, educadoras, praticamos uma série de exercícios de respiração, relaxamento e alongamento, que nos levou às seguintes reflexões: 1 Precisamos conhecer nossos limites e respeitar nossa natureza; 2 O autocuidado é importante para que possamos acolher a nós mesmas e aos outros.

Ainda temos muitos planos e um longo caminho a percorrer. Precisamos falar de gestão de pensamentos e emoções, consciência social, habilidades de relacionamento, tomadas de decisão responsáveis e respeito à diversidade, entre outros assuntos.

Nosso maior objetivo é que cada criança chegue ao fim do ano letivo com o máximo possível de superpoderes, daqueles que não conseguimos mensurar, mas que levamos guardados no coração e que se transformam naquela memória afetiva da vida escolar da qual nos servimos quando adultos, com todo o carinho e saudade.

O projeto, que nasceu pensando o desenvolvimento infantil, cresceu e tomou novas proporções quando envolvemos as professoras e a comunidade escolar nas questões socioemocionais.

As crianças estão aprendendo a dizer o que sentem, o que pensam; estão aprendendo a sinalizar suas preferências e desejos, tornando-se, aos poucos, protagonistas de suas próprias histórias. Também estão sendo ouvidas, respeitadas, acolhidas por quem elas próprias são, o que tem feito toda a diferença para esse universo infantil.

Vivemos um processo tão rico e sensível para todos que é difícil mensurar tais mudanças. Aprendemos que o conhecimento gerado com as emoções fica registrado de maneira muito significativa, especialmente na primeira infância. Por isso, sonhamos grande, desejando que nossas crianças preservem o melhor da infância e sejam melhores adultos.

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