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Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Diálogos sobre emoções
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Aleksander Henryk Laks - 7ª CRE
Avenida Canal do Anil 1201 - Gardênia Azul
Escola do Programa Bilíngue


AUTOR(ES)
Alessandro Villela ; Debora Sendra ; Giane Moreira

Professor Alessandro Villela Mendes, mestre em psicologia, professor de Ciências da Rede Municipal de Ensino desde 2007, atua no NIAP/SME desde 2018.

Débora Salazar Sendra Pinheiro - Assistente Social graduada pela UERJ , Especialista em Saúde Mental pelo IPUB/UFRJ , Assistente Social da Prefeitura do Rio de Janeiro , atua no NIAP/SME desde

Prof. Dra. Giane Moreira dos Santos Pereira, Doutora em Educação pela UNESA , professora de Educação Física da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro desde 1994, atua no NIAP/SME desde 2014.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professor ; Assistente Social ; Professora
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
OBJETIVOS

Trabalhar as habilidades socioemocionais: abertura para o outro, engajamento com os outros, amabilidade, resiliência emocional, autogestão.

Tendo como objetivos específicos: 1- Abrir espaço de escuta e fala para os adolescentes; 2-Tratar de assuntos relacionados a adolescência; 3-Criar referência e rede de apoio entre os próprios adolescentes; 4- Estimular a autonomia dos adolescentes; 5-Promover a autoestima e autoconhecimento; 6-Criar estratégias para manejo das emoções; 7-Compreender que as emoções são parte da condição humana e nos permitem posicionamento frente às situações do mundo.

HABILIDADES
2º ano - Anos Iniciais - Expressar estados e emoções.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Março/2022 até Novembro/2022

O público-alvo da ação foram alunos de diversas turmas, do 6º ao 9º ano, encaminhados pelos professores, direção e provenientes de demanda espontânea. Todos esses alunos têm em comum relato de sofrimento psíquico, predominantemente crises de ansiedade.

Foram feitas rodas de conversa semanais, de março a novembro, com os mesmos alunos, seguindo uma sequência e acompanhamento com análise das demandas trazidas por eles para planejamento do encontro seguinte. Durante o ano, com a procura de outros alunos pelo apoio do PROINAPE, criamos mais dois grupos, um de junho a novembro e o outro de agosto a novembro. A quantidade de alunos por grupo alternou entre 7 e 15 alunos.

Lançou-se mão das seguintes estratégias na realização dos grupos: rodas de conversa temáticas (bullying, questões de gênero – machismo – e sexualidade, questões familiares); utilização de linguagens artísticas (jogos teatrais, poesia falada, artes plásticas); atividades lúdicas, desafios, meditação, exercícios de respiração, e dinâmicas para promover o autoconhecimento. Essas estratégias foram utilizadas como sensibilização para possibilitar a expressão de afetos, emoções e sentimentos desencadeados pelas questões e desafios vividos pelos adolescentes.

A partir do grupo, alguns alunos demandaram atendimentos individuais e articulações com a rede de saúde, saúde mental, assistência e lazer para ampliar a rede de apoio dos adolescentes e seus familiares.

O impacto do trabalho se evidenciou por meio da crescente procura dos alunos por participação, bem como reconhecimento, pelos professores e gestão, dos efeitos positivos do grupo no comportamento dos alunos.

Ao longo das ações propostas nas Rodas, as alunas trouxeram questões geradoras de ansiedade e puderam dividir suas experiências. Neste contexto, os grupos cumpriram o objetivo de promover encontros dialógicos entre elas, possibilitando compreensão e ressignificação dos sentimentos e relações estabelecidas, percebidos pela equipe pelas falas e atitudes das alunas participantes no decorrer dos encontros, que partilhavam conosco suas estratégias para lidar com as práticas relatadas, com a nossa mediação. Essas trocas constantes criaram laços de pertencimento ao grupo e uma rede de fortalecimento e solidariedade entre elas. As alunas tornaram-se multiplicadoras da atividade, gerando grande procura por parte de outros alunos e dos professores, que foram nossos parceiros nesse projeto.

Referências Bibliográficas

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em saúde. Metodologia de Educação entre pares – Adolescentes e jovens para educação entre pares – Saúde e prevenção nas escolas. Distrito Federal: 2010

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Núcleo Interdisciplinar de apoio às escolas. Vamos Conversar sobre Adolescências. RIO DE JANEIRO: 2017

UNICEF. O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. Fundo das Nações Unidas para a Infância. – Brasília, DF: UNICEF, 2011. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/br_sabrep11.pdf

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