Como o Banco do Brasil achava-se também em dificuldades – desde 1821, quando o rei D. João VI retirara todo o ouro nele depositado, pouco antes de retornar para Portugal –, D. Pedro I ordenou a emissão de mais papel-moeda, o que causou a desvalorização da moeda e a elevação dos preços.
O historiador Bóris Fausto assinala que nesta época não se usava a palavra "inflação", mas que "o deputado mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos já falava em algo parecido quando aludia à 'inchação' do meio circulante". A oposição parlamentar de contestação à política do imperador cresceu significativamente. Considerado "culpado" nessa história, o Banco do Brasil teve determinada a sua liquidação em 1829.
O agravamento da crise – que deu origem até a falsificações de moedas de cobre – atingia especialmente a população urbana, que, intranquila, dirigia seus protestos contra os comerciantes, que controlavam a maior parte do comércio varejista. Uma parte dessas reclamações vinha das elites, que viam encarecer inúmeros bens de consumo oriundos das nações "civilizadas" europeias, devido às sucessivas desvalorizações da moeda brasileira frente à libra inglesa na década de 1820.