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Questionamento de modelos não é exclusivo da atualidade
09 Abril 2015 | Por Sandra Machado
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janusz

Ser autor de uma produção autêntica e que representa seus próprios anseios e opiniões. O sonho de muitos estudantes no presente já era embalado muitas décadas atrás. Um pedagogo de biografia altamente inspiradora foi o médico judeu polonês Janusz Korczak, que batalhava pela emancipação das crianças instaladas no orfanato fundado por ele. A ponto de produzirem, juntos, A Pequena Revista, publicada de 1926 a 1939, quando a Polônia foi invadida pelos nazistas, que três anos depois decretariam a morte do grupo no campo de extermínio de Treblinka.

Já o sociólogo francês Célestin Freinet, por exemplo, cunhou a expressão “imprensa escolar” e, por meio dela, conseguiu produzir uma infinidade de jornais com os alunos da rede pública da França na primeira metade do século XX. Na prática, a iniciativa promoveu um maior envolvimento das escolas no cotidiano da comunidade. Apesar da contribuição valiosa, Freinet acabou expulso do sistema de ensino francês. Mas sua maneira de conceber a educação deixou raízes. Desde 1983, o Centre de Liaison de l’Enseignement et des Médias d’Information (Clemi) serve de referência nas pesquisas de mídia-educação. A ponto de conseguir aprovar no congresso francês uma lei que reconhece o trabalho com mídia como uma prática curricular. 

Fonte: Idade Mídia, de Alexandre Le Voci Sayad

 
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