ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Facebook
Instagram
Twitter
Ícone do Tik Tok

EPF chega ao sexto aniversário com reformulações e muitos projetos
10 Maio 2018 | Por Márcia Pimentel
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp
EPF fachada2 380
Escola de Formação Paulo Freire. Divulgação

A Escola de Formação Paulo Freire (EPF) completa seis anos no dia 10 de maio repleta de reformulações. A mais significativa reside na ampliação de seu campo de atuação. As atribuições na área de formação, por exemplo, já não se restringem mais aos professores. Agora, estendem-se também ao pessoal técnico-administrativo e aos gestores que trabalham tanto nas escolas, como na Secretaria Municipal de Educação. É por isso que o seu nome de fundação – Escola de Formação do Professor Carioca Paulo Freire – teve que ser redefinido para melhor expressar essa missão mais ampla.

Para levar a cabo as atuais atribuições, a EPF implantou três novas gerências: a de Desenvolvimento e Treinamento Técnico-Administrativo, a de Formação Continuada da Equipe Gestora e a de Fomento à Pesquisa. Segundo o diretor-geral da escola, Márcio Costa, a reformulação foi feita no intuito de buscar uma maior sintonia da Rede Municipal com o conhecimento educacional mais avançado, disponível no Brasil e no exterior. Para isso, diversas parcerias com institutos e instituições acadêmicas já começaram a ser costuradas.

Parcerias

EPF MarcioCosta 300
Márcio Costa, diretor da EPF. Divulgação

Uma delas foi firmada com a Universidade Veiga de Almeida (UVA), com a colaboração da Universidade de Stanford, na Califórnia, que criou um método de ensino que mexe com a gestão e a dinâmica da sala de aula, além da forma de aprendizagem dos alunos. Para pôr em prática essa metodologia, foi criado um programa de especialização, de longa duração, voltado aos professores de Matemática da Rede. O curso está em andamento na UVA, e a EPF já iniciou as tratativas para estender o projeto aos docentes de Ciências. Mas isso parece ser só o começo, porque a ideia maior, conforme diz Márcio Costa, “é ter na EPF um espaço de formação pós-graduada, com estrutura regular de cursos, diretamente conectados com as práticas escolares”.

Outra parceria da EPF, que entrelaça recursos pedagógicos com pesquisa científica, foi feita com a Universidade de Durham, na Inglaterra, para aferir o desenvolvimento cognitivo e psicomotor de alunos da nossa Educação Infantil. Realizado com o apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), permitirá comparar o desenvolvimento dos estudantes cariocas com o de outros países e indicará quais fatores são mais ou menos favoráveis ao processo de crescimento escolar. Os primeiros resultados devem ser divulgados no final deste mês de maio.

Uma grande ação de educação socioemocional também vem sendo realizada em 47 escolas da nossa Rede, a fim de favorecer a formação acadêmica e melhorar os padrões das relações interpessoais. Trata-se do Projeto Compasso, realizado com a colaboração da Universidade de Harvard (Massachusetts), o Instituto Vila Educação e a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

No campo dos projetos de longo prazo, há um que vem sendo costurado com a UFRJ, que visa transformar cerca de 30 escolas do Município – da Educação Infantil ao Peja – em “campi avançados” da universidade. O objetivo é que essas unidades da Rede façam parte do Complexo de Formação de Professores, ainda a ser criado e que será composto pelos vários cursos de licenciatura da UFRJ. “A proposta é que os universitários façam seus estágios nessas 30 escolas, ao lado de nossos docentes e sob a orientação dos acadêmicos da UFRJ. É como se fosse uma residência médica, em que os formandos aprendem a prática junto com os profissionais, mas sob a tutela de um orientador”, explica o diretor da EPF.

EPF atividade 380
Atividade durante curso de formação na EPF. Divulgação

Site

As novas atribuições e os novos projetos da EPF não desarticularam as gerências que já existiam – a de Formação Inicial e a de Formação Continuada do Professor Regente –, nem o Centro de Referência da Educação Pública Anísio Teixeira (Crep), que, entre outras atividades, permanece com a missão de preservar a memória da Rede Municipal e produzir a Revista Carioca de Educação Pública (Recep), publicada em parceria com a MultiRio.

Tanto as informações históricas sobre o sistema educacional da cidade como a Recep podem ser acessadas no site epf.rioeduca.net, totalmente reformulado para acolher as novas gerências e melhorar os canais de comunicação com a Rede. Também estão disponíveis um blog com artigos acadêmicos sobre Educação e a revista Semeando Mudanças, publicada pela Gerência de Desenvolvimento e Treinamento Técnico-Administrativo.

 
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp