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Cursos técnicos são alternativa à universidade
01 Julho 2015 | Por Sandra Machado
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O ensino profissionalizante tem crescido como uma opção para quem deseja entrar logo no mercado de trabalho, com salários que seguem tendência de alta.

Oferta de cursos é grande

Com quase 70 anos de existência, a serem completados em janeiro de 2016, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) é referência em educação profissional, aberta a qualquer um que deseje entrar no mercado de trabalho gastando pouco para se qualificar. Embora seja uma entidade privada, desde 2008 o Senac também oferece dezenas de cursos gratuitos de qualidade, graças a um convênio firmado com o governo federal. É o Programa Senac Gratuidade, destinado a quem possui renda de até dois salários mínimos por pessoa, na família.
Caso o interessado ainda não tenha bem definido que caminho seguir, o Programa de Orientação Profissional (POP), criado para auxiliar no reconhecimento das aptidões pessoais, também é disponibilizado pelo Senac sem nenhum custo. Além disso, a instituição encaminha tanto alunos como formados para vagas em empresas, por meio de uma agência virtual chamada Click Oportunidades.

joalheriaVariedade ainda maior na indústria

Há 73 anos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) se especializou na capacitação de profissionais para o setor. Há uma infinidade de cursos, desde o segmento automotivo até o de animação digital. Alguns chamam a atenção por sua originalidade, como os do ramo da joalheria, em que é possível aprender a confeccionar modelos de joias em cera ou estudar a metalurgia aplicada à ourivesaria, que inclui a confecção de fios, de chapas e de fechos. Para definir que cursos serão abertos, o Senai realiza pesquisas nas empresas, de maneira a poder capacitar a mão de obra escassa no mercado.

Olimpíada do Conhecimento

World Skills 2015 logoMaior competição de educação profissional das Américas, o torneio é promovido a cada dois anos, numa ação conjunta entre o Senai e o Senac. Ao longo de quatro dias, os estudantes são desafiados a executar tarefas do cotidiano das empresas, ao mesmo tempo em que cumprem prazos e zelam pelos padrões internacionais de qualidade. Mas, até chegar lá, é preciso se destacar bastante, começando pela sala de aula. Cada centro de formação escolhe os melhores alunos, que participam de uma seleção estadual, e apenas os melhores chegam à etapa nacional.

A primeira edição aconteceu em 2001, em Brasília, e contemplava apenas 26 ocupações. A partir de 2008, com a adesão do Senac ao evento, organizado até então apenas pelo Senai, o número de modalidades veio aumentando, e atualmente dobrou. Os melhores participantes podem chegar a representar o Brasil na WorldSkills Competition, a maior do gênero no mundo, que realiza sua 43ª edição entre 11 e 16 de agosto de 2015, no Parque do Anhembi, em São Paulo.

Outras possibilidades também no Cefet e na Faetec

O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) remonta à origem do ensino profissionalizante no Brasil. Em 1909, o presidente Nilo Peçanha determinou a criação de escolas para aprendizes artífices em todas as capitais. A instituição, embora tenha tido denominações que foram mudando com o tempo, é a mesma que, em 1978, recebeu seu nome definitivo. Atualmente, ela oferece diversos cursos de educação profissional técnica de nível médio, para quem já tenha completado ou ainda esteja cursando o Ensino Médio.

Entre os cursos que mais chamam a atenção está o Técnico em Meteorologia, profissional que auxilia o meteorologista nas pesquisas e estudos da atmosfera, não apenas para projetar a previsão do tempo, mas também para orientar outras atividades humanas, como a agricultura, além de gerar informações sobre a poluição ou contaminação da atmosfera. No eixo tecnológico de infraestrutura, o Cefet/RJ oferece o curso Técnico em Portos, com duração de dois anos, para quem já concluiu o Ensino Médio.

Referência no estado do Rio de Janeiro, a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) conta com mais de cem unidades e tem capacidade de atender a cerca de 300 mil alunos por ano, oferecendo formação educacional em diversos níveis, da creche à educação superior, gratuitamente. Há cursos profissionalizantes com duração de 10 ou de 20 semanas, diretamente ligados às demandas da economia regional – nas áreas de Idiomas, Turismo, Beleza e Construção Civil, entre outras.

Mas um dos segmentos de maior destaque na Faetec é justamente o do Ensino Técnico de nível médio em diferentes eixos tecnológicos, como Meio Ambiente e Saúde, Segurança ou Controle e Processos Industriais, por exemplo, oferecidos em mais de 20 Escolas Técnicas Estaduais (ETEs). Desde novembro de 2003, a fundação investe numa política de inclusão educacional, voltada para pessoas com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação, oferecendo a elas formação profissional.

Fontes: Site do Senac, Site do Senai, Site da Olimpíada do Conhecimento, Site do Cefet, Site da Faetec

 
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