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Judô olímpico e paralímpico
02 Setembro 2015 | Por Larissa Altoé
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chibanaO judô é o esporte individual que mais medalhas deu ao Brasil em Jogos Olímpicos: 19 no total, sendo 3 ouros, 3 pratas e 13 bronzes. Além disso, no cômputo geral, só perde para o vôlei, que tem 20 medalhas – 9 em quadra e 11 na praia. 

A luta foi criada em 1880, no Japão, por Jigoro Kano, a partir do Jiu-jitsu, mas só se tornou modalidade olímpica em 1964, na edição de Tóquio. As mulheres começaram a competir em 1992, em Barcelona.

Há sete categorias de peso no masculino, partindo de 60kg e indo, progressivamente, até mais de 100kg. O mesmo vale para o feminino, que começa em 48kg e vai até mais de 78kg.

Os embates sobre tatames são de, no máximo, cinco minutos, e o objetivo é projetar o adversário, de costas, no solo, com força e velocidade, golpe denominado ippon. Se isso acontecer, a luta termina imediatamente, sendo vencedor o atleta que aplicou o ippon. A luta pode acabar, também, com chave de braço, estrangulamento ou imobilização do oponente no solo por 25 segundos.

O competidor pode ser apenado (dando pontos ao adversário) por falta de combatividade, postura muito defensiva ou falso ataque. Por outro lado, pode haver desclassificação do atleta que colocar em risco a integridade física do oponente.

Se houver empate, a disputa se estende por mais três minutos, durante os quais vence quem pontuar primeiro. Se nessa prorrogação persistir o mesmo placar de pontos e penalidades, os juízes decidem quem venceu a luta.

Nos Jogos Olímpicos, os judocas de cada categoria são divididos em duas chaves. Os vencedores se encontram na final, e os quatro derrotados nas quartas-de-final disputam a repescagem. Os ganhadores da repescagem enfrentam os perdedores das semifinais na disputa pelas duas medalhas de bronze.

Judô Paralímpico

antoniotenorio2 cbjO judô é a única das artes marciais a participar dos Jogos Paralímpicos e é disputado por atletas com deficiência visual, divididos em categorias de acordo com o peso e também com o grau de deficiência.

Os judocas são classificados com a letra B, de blind (cego), da seguinte forma: B1 quando o atleta é cego (identificado com um círculo vermelho costurado no braço); B2, se enxergar vultos e luminosidade; e B3 para os que podem definir imagens. Atletas que também são surdos têm um círculo azul nas costas do quimono.

Há pequenas modificações em relação ao judô convencional no paralímpico: os judocas começam a luta segurando o quimono do oponente, o combate é interrompido quando o contato entre os dois se perde e os competidores não são punidos se saírem da área do tatame.

A estreia da modalidade foi em 1988, em Seul, e as mulheres começaram a competir a partir de 2004, em Atenas. O Brasil soma 18 medalhas: 4 ouros (todos conquistados por Antônio Tenório), 5 pratas e 9 bronzes.

Fontes:
Comitê Paralímpico Brasileiro, Portal Brasil e Confederação Brasileira de Judô.

 
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