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Por dentro do projeto Cineclube nas Escolas
20 Maio 2013 | Por Luís Alberto Prado
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Desenvolvido desde 2008 na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro pela Gerência de Mídia e Educação, o projeto Cineclube nas Escolas foi implantado, inicialmente, em 47 escolas (sendo que 30 eram salas de leitura polo) e no Instituto Helena Antipoff, no Centro de Referência de Jovens e Adultos e na Sala de Leitura Lourenço Filho, que fica na sede da Secretaria Municipal de Educação. Ao todo, na época, eram 50 pontos de cineclube. Hoje, porém, já são 252 cineclubes escolares, espalhados entre salas de leitura polo, bibliotecas escolares, Ginásio Experimental Carioca (GEC), Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (Gente), Escolas do Amanhã e Núcleos de Arte.

CINECLUBE2Segundo Luciana Bessa, coordenadora do projeto Cineclube nas Escolas, as unidades que integram o projeto são orientadas a emprestar os equipamentos e acervo para outras escolas que desejarem realizar suas sessões cineclubistas. Dessa forma, segundo ela, “é possível garantir aos alunos o direito de acesso às produções audiovisuais do acervo”. Luciana acrescenta que o projeto pretende atingir todas as escolas e segmentos.

– O professor de Sala de Leitura normalmente é o principal responsável pela articulação no contexto escolar. No entanto, temos estimulado esses professores a buscarem parcerias com outros colegas para realizar o projeto. Hoje, vários professores de História, Educação Física e Artes estão envolvidos na ação. Esses profissionais do ensino são chamados de professores articuladores – explica.

De acordo com Luciana, é muito difícil mensurar o número de professores e alunos que já assistiram a filmes por meio dessa iniciativa:

– De março a maio deste ano, por exemplo, já levamos mil crianças ao cinema. Desde 2012, mantemos uma parceria com uma instituição sem fins lucrativos, o Cineduc (Cinema e Educação), que promove sessões exclusivas para professor no Oi Futuro Ipanema. As sessões são seguidas de debate com críticos, diretores e especialistas. No dia 15 de maio, foi exibido o filme Escritores da Liberdade, e o debate foi conduzido pela professora Rosália Duarte, do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mídia e Educação (Grupem).

O acervo 

As escolas que integram o projeto recebem um acervo de 151 títulos nacionais – entre curtas, médias e longas-metragens – e 68 livros voltados ao tema, que circulam tanto entre os professores como entre os alunos. A aquisição de novos títulos de filmes e livros é anual, sendo o material encaminhado às unidades, garantindo sempre sua renovação. 

Para implementar o projeto, cada escola também ganha equipamentos de exibição e produção: telão, projetor multimídia, aparelho de DVD e filmadora digital. No entanto, de nada adianta a infraestrutura se não há a capacitação dos envolvidos no trabalho do cineclube. Professores e alunos, conforme Luciana, participam de cursos de audiovisual ministrados por profissionais da área, com o objetivo de se aproximarem da linguagem cinematográfica:

– As capacitações contemplam desde a introdução à linguagem audiovisual, passando pela produção até a edição. Há uma preocupação muito grande de ouvirmos os professores que atuam no projeto para saber deles suas necessidades de formação. A partir dessa escuta é que organizamos nossas formações. Por isso, busca-se parceria para ampliar essa ação.

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