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Por uma cidade acessível
03 Dezembro 2014 | Por Larissa Altoé
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O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência – 3 de dezembro – foi instituído pela ONU com o objetivo de mobilizar a sociedade em prol dos direitos e do bem-estar desse grupo que, segundo a própria organização, corresponde a cerca de 10% da população mundial.

No Brasil, de acordo com o IBGE, existem mais de 15 milhões de pessoas com deficiência. Pensando nesse público-alvo, a Casa da Ciência da UFRJ abriga, até 21 de dezembro, a exposição Cidade Acessível. A ideia é ampliar o conceito de acessibilidade para o de autonomia e mostrar que inclusão não é sinônimo de benesse social, mas de promoção de direitos constitucionais.

Colocar-se no lugar do outro

No espaço, o visitante é convidado a passar por uma série de experiências – andar com os olhos vendados, com abafadores de som nos ouvidos, sentado em cadeiras de rodas ou com pesos adicionais nos braços e pernas – aproximando cada um das dificuldades vividas não só por pessoas com deficiências, mas também por idosos e pais empurrando carrinhos de bebê. A Mostra apresenta também soluções tecnológicas como o DosVox, software gratuito que lê páginas da internet para cegos e videoguias em LIBRAS para surdos.

Stella Savelli, professora do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, conta que “alguns museus já estão se apropriando de tecnologias – como informações em Libras, inseridas em dispositivos móveis – para contemplar essa população que, por um problema linguístico, muitas vezes é desestimulada a frequentar esses espaços, o que acarreta uma perda muito grande, pois o acesso à cultura, ao lazer e à informação favorece o desenvolvimento pleno de todos os cidadãos.”

Savelli acrescenta que “a maior dificuldade é o que chamamos de acessibilidade atitudinal, ou seja, reconhecer e conviver com as diferenças de cada um. A população ainda reforça atitudes preconceituosas, muitas vezes por uma incompreensão de como lidar com uma pessoa surda.”

Rede Municipal para todos

A escola pública brasileira vem passando por transformações e incorporando propostas mais inclusivas. Segundo Sandra Barreto, professora de uma classe especializada no atendimento a autistas, na E.M. Francisco Alves: “a política da inclusão pressupõe aprendermos com nossos pares, com o modelo e com a diferença, o contraponto, e essa troca traz benefícios. Nesse aspecto, precisamos aprender com as crianças, que estão prontas para a solidariedade, para a interação e para a parceria.”

Exposição Cidade Acessível (entrada franca)

Visitação até 21 de dezembro
De terça asexta das 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados das 10h às 20h
Local: Casa de Ciência da UFRJ
Rua Lauro Müller, 3, Botafogo
Escolas e grupos: agendamento antecipado pelo tel. (21) 2542.7494
exposicaocidadeacessivel.com.br

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