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Inclusão social e cultura em foco no 'Cidade Integrada'
30 Agosto 2013 | Por Márcia Pimentel
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Cap1-CI-pgm2A inclusão social que acontece a partir da cultura foi o tema do segundo episódio de Cidade Integrada, o programa da MultiRio que vai ao ar ao vivo, todas as sextas, às 13h, no canal 14 da NET e na Web TV. O programa, apresentado por Vera Barroso, contou com a presença de dois convidados, entre eles Jaílson de Souza e Silva, coordenador do Observatório de Favelas. Eles conversaram sobre como a arte pode promover a integração social e como é a relação entre os investidores sociais e o terceiro setor que realiza projetos inclusivos. Os telespectadores participaram do debate, enviando perguntas e opiniões para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., para o Skype cidade.integrada e para o telefone (21) 2535-4407.

O bate-papo de Vera Barroso com seus convidados foi inspirado por um minidocumentário que mostrou, entre outras coisas, a trajetória dos professores de balé clássico Samara Mello, da comunidade do Pavão-Pavãozinho, e Paulo Rodrigues, que catava e vendia papelão e alumínio para reciclagem quando era criança e se tornou o primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Agora, eles fazem parte do projeto social Dançando para Não Dançar, criado pela bailarina Thereza Aguillar, ensinam balé a outras crianças carentes e irradiam o conhecimento técnico que acumularam, integrando, por meio da arte, um novo público à cidade.

Cap2-CI-pgm2Dados oficiais sobre o trabalho infantil, a população com renda familiar abaixo do salário mínimo e o peso da economia criativa (onde a dança está inserida) no mercado de trabalho e no PIB do estado do Rio de Janeiro também foram alguns dos assuntos abordados no minidocumentário. Outra questão levantada foi o impacto que as atividades do projeto Dançando para Não Dançar promovem no entorno das comunidades em que atua.

Durante a conversa com os convidados, a apresentadora Vera Barroso buscou aprofundar algumas questões, tais como o mercado de trabalho para os jovens que moram em comunidades, o impacto dos projetos sociais na vida das pessoas carentes, o aumento da demanda por vagas no Dançando para Não Dançar após a pacificação das comunidades, os critérios dos investidores privados para apoiar projetos sociais e o papel das ONGs.

Não perca o próximo episódio, que discutirá a relação entre revitalização urbana e identidade cultural.

Saiba mais sobre Paulo e Samara

Além de professor, o bailarino Paulo Rodrigues é, atualmente, diretor artístico do projeto social Dançando para Não Dançar. Precisou começar a trabalhar quando ainda era criança, catando papelão e alumínio para reciclagem, para ajudar a família. Embora sempre tenha paulosamara-CI-pgm2tido que trabalhar, nunca deixou de estudar. Por mérito, ingressou na faculdade de Educação Física, onde teve a chance de descobrir a dança e galgar um caminho profissional de grande destaque, chegando ao posto de primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Samara Mello morava na comunidade do Pavão-Pavãozinho e gostava de dançar. A música e a dança sempre estiveram presentes em sua casa. Seu pai, o pedreiro Rogério, é ritmista de escola de samba, além de adepto da soul music. Em 1995, aos 7 anos, foi selecionada para o projeto Dançando para Não Dançar, que havia chegado à comunidade do Cantagalo, vizinha à sua. Lá, ela conheceu o professor Paulo Rodrigues. O contato com a dança não apenas fez Samara vencer sua timidez, mas também melhorar seu rendimento escolar. Hoje, ela cursa faculdade de Dança e é professora monitora do projeto.

 
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