É formada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ - pelo IFCS – Instituo de Filosofia
e Ciências Sociais – Mestre pela Unirio – PROEMUS .
Professora de História da SME- Secretaria Municipal de Ensino do Rio de Janeiro desde 1986. Professora dos Seminários
de Música Pro Arte desde 1980 onde leciona flauta doce.
Representou o Brasil na Áustria em 1990 e 1995 e em 1998 esteve em Pretória , África do Sul, onde apresentou o
trabalho de Educação Musical através da Música popular brasileira, dentro da programação do ISME- International Society
of Musical Education.
Fundadora e diretora do grupo musical Flautistas da Marambaia e os Meninos do Mangue , trabalho sócio ambiental e
artístico de valorização do bioma do manguezal desde 1990.
Dirige o grupo Flautistas da Pro Arte desde 1987 e coordena a Orquestra de Sopros da Pro Arte, juntamente com o músico Raimundo Nicioli.
Recebeu o prêmio Medalha Carioca da Secretaria Municipal de Educação das mãos do prefeito Eduardo Paes e da Secretária de Educação
Claudia Costin pelas realizações musicais realizadas na rede de ensino do Município do Rio de Janeiroem 2010.
Realizou como diretora dos Flautistas da Pro Arte Orquestra de Sopros da Pro Arte espetáculos com obras de K- Ximbinho, Pixinguinha , Tom Jobim ,
Luiz Gonzaga, Milton Nascimento, Luiz Eça , Guinga entre outros em diversos teatros da cidade do Rio de Janeiro.
Idealizadora do Festival Sanfoneando realizado no Centro Cultural do Banco do Brasil em homenagem à Sivuca em abril de 2011. Dirigiu a Orquestra de
Sopros da Pro Arte e os Flautistas da Pro Arte no Festival Sanfoneando (CCBB) ao lado dos sanfoneiros Marcelo Caldi, Kiko Horta .
Dirigiu em 2013, no Festival MIMO, o show Ituaçu em homenagem ao compositor Gilberto Gil com a participação do músico junto com a Orquestra.
Participou da direção artística dos CDs Festejo, com a participação dos artistas João Bosco, Guinga, Egberto Gismonti e Gilberto Gil. do Duas Sanfonas da
Orquestra, da Orquestra de Sopros Pro Arte com Marcelo Caldi e Kiko Horta.
Em 2018 , dirigiu o espetáculo Nau Catarineta com os Flautistas da Pro Arte e Flautistas da Marambaia .Trabalho sobre o poema épico português do século
XVI , objeto do mestrado da Unirio no programa PROEMUS
Vencedora do prêmio FAM (Fundo de Apoio à Música) da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro com o espetáculo Sanfoneando em homenagem
à Sivuca.
Vencedora do prêmio Light nas Escolas em 2020.
O objetivo central do trabalho dos Flautistas da Marambaia, é musicalizar os alunos da escola Municipal Prof. Vieira Fazenda, utilizando o repertório da Música Popular Brasileira.
Compositores consagrados como Dorival Caymmi, Tom Jobim, Chico Buarque, Moacir Santos, Gilberto Gil, canções do poema épico português Nau Catarineta são apresentados aos alunos através do canto e depois passadas as melodias das canções para flautas doce.
A família das flautas é apresentada pelas flautas: sopranino, soprano, contralto tenor e baixo. O objetivo é que eles dominem o instrumento musicalizador e avancem para conhecimentos mais complexos da música. Aulas de teoria e percepção musical são apresentadas aos alunos do Projeto.
O projeto visa também uma interação com o meio ambiente em que a escola se insere, de frente para o mar e perto do manguezal. Através de vivências eles vão conhecendo os biomas locais e depois estes são retratados nas canções praieiras e nas canções relacionadas ao mangue. Todos estes elementos são mostrados em apresentação para o público em espaços culturais e no ambiente escolar.
Musicalizar através da riqueza da MPB possibilita um conhecimento musical dentro do contexto histórico em que as canções foram criadas e amplia os conhecimentos da cultura brasileira.
A prática desenvolvida no Projeto Flautistas da Marambaia segue os seguintes passos:
Apresentação de jogos e vivências musicais explorando através destas ações o conhecimento, melódico, rítmico e a percepção corporal.
Mostra de melodias do cancioneiro brasileiro. Uma vez apresentadas através de gravações as canções são cantadas com o auxílio de um instrumento harmônico.
Introdução ao ensino da flauta doce soprano, Com o conhecimento básico deste instrumento, melodias simples são possíveis de serem executadas.
Inserção da flauta doce soprano num grupo musical com outros instrumentos como violão, teclado e percussão.
O repertório escolhido procura ter relação com o meio ambiente em que a escola se insere e estreita ligações no Projeto Político Pedagógico da escola que visa sempre fazer referências a estudos com os biomas em que a unidade se localiza, bioma marítimo e bioma do manguezal.
Outras habilidades são oferecidas pelo projeto além da musical, como a dança, artes cênicas , teatro e acrobacia , desta forma fazendo ampliações e fortalecendo áreas interdisciplinares .
7- O ensino dos instrumentos ampliam as habilidades específicas da flauta doce, do canto e são fortalecidas com o ensino teórico oferecido aulas de teoria e percepção musical.
Os resultados apresentados são bem significativos. Os alunos dominam o instrumento musicalizador a flauta doce soprano e amplia conhecimentos para as outras flautas e também ampliam conhecimentos para outras áreas artísticas.
É percebido um maior conhecimento musical e um domínio dos conhecimentos musicais percebidos e refletidos nas práticas das aulas e sobretudo nas apresentações finais do grupo quando eles são submetidos à uma pressão produtiva por resultados mais apurados para serem mostrados para o público.
A prática apresentada de conhecimento do repertório da riqueza da música popular brasileira é constatada na expressão dos alunos ao dominarem o canto e os instrumentos tocando e dançando estas canções.