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Paço Imperial
Localizado na Praça Quinze de Novembro, no centro do Rio, o Paço Imperial foi construído entre 1738 e 1743 para ser a casa dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro. Com a transferência da sede do governo geral para a cidade, em 1763, o local ficou conhecido como Palácio dos Vice-Reis.
Já com a chegada da família real, em 1808, passou a ser chamado de Paço Real, e o endereço se tornou sede administrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves até 1822, quando se tornou Paço Imperial. Com a proclamação da República, o mobiliário foi leiloado e o prédio cedido ao Ministério da Instrução e dos Correios e, em 1938, foi tombado pelo patrimônio histórico, servindo como agência central dos Correios e Telégrafos até 1982.
Na década de 1980, o Paço passou por uma reforma que recuperou as características do início do século XIX com elementos usados em Portugal na época, como os cunhais de cantaria (quinas em pedra) e a sequência ritmada de janelas. O interior do edifício conta com diversas salas e as alas mais nobres foram construídas de frente para a Baía de Guanabara e para a Praça.
O piso na entrada do térreo é revestido de pedra de lioz, uma espécie de mármore português que servia de lastro aos navios. No mesmo pavimento encontra-se a Casa da Moeda, onde era fundido o ouro extraído em Minas Gerais. O espaço conta, ainda, com a Biblioteca Paulo Santos e diversas outras salas como, por exemplo, a Sala Mestre Valentim, que foi ocupada por D. Carlota Joaquina e as princesas; a Sala do Dossel, de onde D. Pedro I anunciou, em 1822, que não retornaria a Portugal; a Sala do Trono, onde aconteciam as cerimônias do beija-mão; entre outras.
Fontes: Paço Imperial, o mais antigo dos palácios cariocas, publicado em 16/10/2016 no Portal MultiRio ArqGuia Jorge Czajkowski (org.). Guia da arquitetura colonial, clássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. Salomão, Maria Helena (org.) Guia da Arquitetura do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016.
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