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Grande Otelo e o imaginário racial brasileiro no século XX
19 Outubro 2020 | Por Márcia Pimentel
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Sebatião Bernardes de Souza Prata, o maior ator negro brasileiro do século XX. Programa Cultural Petrobras, divulgação

O Brasil ainda não havia completado três décadas da Abolição da Escravatura, quando veio ao mundo Sebastião Bernardes de Souza, aquele que se consagraria como o ator negro brasileiro mais popular e de maior sucesso no século XX, pela quantidade de peças radiofônicas e teatrais, filmes e quadros televisivos em que participou, além das dezenas de músicas e trilhas sonoras que compôs em parceria com alguns dos mais bem-sucedidos compositores de samba, entre as décadas de 1940 e 1970. O menino, que se tornaria conhecido como Grande Otelo, nasceu em 18 de outubro de 1915, na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais e era filho de Maria Abadia de Souza e de Francisco Bernardo Costa, ambos agregados de uma abastada família do triângulo mineiro, que, posteriormente, acrescentou o sobrenome Prata ao garoto.

Desde fins do século XIX, o Brasil vivia – como lembra a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, professora da USP, em entrevista a Carlos Haag – o dilema de teorias científicas que afirmavam que “a mistura de raças era prejudicial e que um país formado por raças muito diferentes estava fadado à decadência”. Ou seja, os negros e a miscigenação predestinavam o país a um futuro de fracasso. Era nesse contexto que o franzino menino Tião, como lhe chamavam, preferia perambular pela cidade a ir ao colégio, onde era o único aluno não branco. Em suas andanças por Uberlândia, por volta dos oito anos, aprendeu a cantar com a proprietária do Hotel do Comércio, que, se valendo do talento do garoto, colocava-o cantando na porta do estabelecimento para atrair clientes.  Os trocados pagos pelo serviço eram logo revertidos em balas e guloseimas.

A fragilidade da estrutura familiar do menino Sebastião Bernardes de Souza Prata fica clara quando, aos 10 anos, é adotado pelos proprietários da Companhia de Comédias e Variedades Sarah Bernhardt, que se hospeda no Hotel do Comércio, em Uberlândia, durante uma turnê. Muda-se com eles para São Paulo e aprende monólogos teatrais e canções brasileiras. Apesar da oportunidade de aprender alguns recursos artísticos, Grande Otelo, já adulto, revelou ao escritor Sérgio Cabral que levava surras quando deixava de passar a roupa da Companhia para brincar com outras crianças. Em São Paulo, Tião acompanhava a tutora em suas aulas de canto com o maestro italiano Filipo Alessio, que passou a chamar-lhe de Otelo, porque dizia que, quando crescesse, interpretaria a ópera homônima de Giuseppe Verdi. O novo apelido nunca mais abandonaria Sebastião.

Janela para os negros

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O espetáculo parisiense Revue Nègre, com a dançarina Josephine Baker, abriu portas para o reconhecimento de artistas negros no Brasil. Foto de 1926, domínio público

Na entrevista a Carlos Haag, acima citada, Lilia Schwarcz lembra que a questão racial não era o único dilema da jovem república brasileira. A consolidação do Estado, naquele momento histórico, passava pela construção da identidade nacional. A questão era que o país tinha uma identidade territorial e linguística, mas não tinha uma populacional. A necessidade política de construí-la impôs dar um sentido positivo à miscigenação, visto que o processo de mestiçagem estava em estágio avançado, no Brasil.

O país começa, então, a assistir à construção de uma ideologia que afirmava que a mestiçagem poderia ser uma forma de melhorar a descendência étnica do povo brasileiro, dando início à formação do mito da democracia racial, que teve Gilberto Freire como expoente. De um lado, o Estado mantinha uma política de branqueamento racial, por meio do incentivo à imigração europeia e marginalização da mão de obra do negro, pois ele era considerado mais incapacitado que o branco, e de outro, o movimento modernista se empenhava em construir um modelo de assimilação racial pela via cultural. É nesse quadro que artistas negros começam a emergir no cenário da cultura brasileira. Grande Otelo, insere-se nesse momento de abertura.

Embalados pelo sucesso do espetáculo parisiense Revue Nègre (Revista Negra) – da cantora e dançarina negra Joshephine Baker – e empenhados em contribuir com a construção da identidade populacional, pela via cultural, empresários brasileiros patrocinam a ida, à capital francesa, de artistas negros como os músicos Donga e Pixinguinha e o dançarino João Cândido Ferreira. De volta ao Brasil, De Chocolat (nome artístico que João Cândido passou a adotar) funda a Companhia Negra de Revistas e estreia, em São Paulo, em outubro de 1926, um espetáculo com quadros sugestivamente intitulados Tudo preto, Preto no branco, Café torrado, Carvão nacional. No elenco, o pequeno e franzino Otelo, que, embora tivesse 11 anos, foi apresentado ao público como um menino prodígio com idade de 6, encantando e impressionando a plateia por sua habilidade de declamar de memória poesias e monólogos em várias línguas.

Em 1927, Sebastião foge da casa de seus tutores da Companhia de Comédias e Variedades Sarah Bernhardt. Mora na rua e em um abrigo para crianças, até ser adotado pela família do advogado Antônio de Queiroz, passando a viver no bairro nobre de Higienópolis e a estudar no Liceu Coração de Jesus. Em sua tese de doutorado, o antropólogo Luís Felipe Kojima Hirano diz sobre o menino Otelo: “É momento de uma socialização intensa com brancos, que lhe daria um traquejo para lidar com eles sem ferir os brios e as hierarquias tácitas e, por vezes explícitas, existentes nas relações raciais em uma cidade bastante segregada como São Paulo”.

Sucesso e estereótipos

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Grande Otelo, rosto de menino aos 35 anos. Acervo do Arquivo Nacional, domínio público

Na primeira metade da década de 1930, após cantar hinos em apoio à campanha constitucionalista de São Paulo, na Rádio Educadora, e aprender a cantar jazz com os músicos da emissora, Sebastião decide que quer mesmo seguir a carreira artística. Em 1934, é contratado pela Companhia de Revistas de Jardel Jércolis, sediada na cidade do Rio de Janeiro, que passava pela capital paulistana durante uma turnê pelo estado de São Paulo. Segundo artigo de Kojima Hirana, já com quase 20 anos, os monólogos, canções e números aprendidos na infância não impressionavam mais o público, ainda que Sebastião medisse apenas cerca de 1,50 m. Em sua tese de doutorado, o historiador Tadeu Pereira dos Santos, diz que foi em 1935 que o nome artístico Grande Otelo se consolidou. Alguns afirmam que foi Jerdel Jércolis quem sugeriu a alcunha, dizendo que o “Grande”, por contraste com o tipo físico, promoveria o riso imediato do público. Outros, contudo, garantem que foi o próprio Sebastião que assim decidiu se autonomear.

Há certo consenso de que o primeiro sucesso de Grande Otelo ocorreu em 1936, na peça Maravilhosa, com o número Tabuleiro da Baiana, encenado em parceria com Déo Maia. Junto com a atriz, faz turnê pelo estado de São Paulo e, no retorno ao Rio, são contratados pelo Cassino da Urca, onde encenam números carnavalescos. O período é do chamado pan-americanismo: Walt Disney cria o malandro Zé Carioca; Carmen Miranda surge como um dos ícones da chamada cultura nacional; a indústria cinematográfica produz uma série de filmes que criam estereótipos  sobre as supostas características culturais dos países do continente...“É nessa época que diversos elementos de matrizes africanas são transformados em marcos da identidade oficial (...). Feijoada, carnaval, samba e capoeira convertem-se em símbolos da identidade brasileira”, explica Kojima Hirana.

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Memorável paródia de Romeu e Julieta, em dupla com Oscarito. Frame do filme Carnaval no Fogo, de 1949, tido por muitos como a chanchada inaugural do cinema brasileiro

Sebastião dialoga com esse universo para sobreviver como artista e empresta seu biotipo à construção do Grande Otelo, uma espécie de Arlequim urbano e moderno que encarna estereótipos comumente relacionados à população negra, como o malandro e o preguiçoso. É esse o papel que ele representa no filme Onde está a felicidade? (1938).  Em Moleque Tião (1939), encena praticamente a si mesmo, ao interpretar um adolescente negro e assanhado que almeja ser artista e que parte do interior para se apresentar em uma companhia negra de teatro de revistas. Reforçando os marcadores raciais e explorando o efeito humorístico provocado pelo contraste das estaturas físicas, forma, nos anos 1940 e 1950, dupla com Oscarito (e depois com Ankito), uma das mais representativas e bem-sucedidas parcerias das chanchadas da Atlântida, companhia cinematográfica brasileira que emplacou sucessivos filmes de grande sucesso de público, naquela época.

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Frame do filme Matar ou Morrer, dirigido por Carlos Manga em 1954: uma das dezenas de chanchadas que Grande Otelo protagonizou junto com Oscarito

As tramas dos filmes exploram situações inesperadas, ocorridas por golpe de sorte: “Grande Otelo interpreta personagens de classe baixa que, no decorrer do enredo, ganham destaque. De ajudante de cozinha de um transatlântico a herói da tripulação, de faxineiro de estúdio cinematográfico a colaborador do filme, de ajudante de circo à grande atração do picadeiro, de vagabundo a herói de uma cidade”, escreve Kojima Hirana em seu artigo sobre o ator, lembrando que a transformação do negro inábil em herói, nunca ultrapassou hierarquias. Grande Otelo permanecia em patamar mais baixo que o de Oscarito, na esmagadora maioria das vezes.

Acusações e reconhecimento

A Segunda Guerra Mundial deu início a grandes transformações na esfera cultural. Ainda nos anos 1940, Abdias Nascimento funda o Teatro Experimental do Negro (TEN ), baseado em críticas aos papéis estereotipados e subalternos reservados aos afrodescendentes. Em 1949, ao mesmo tempo em que faz sucesso com Oscarito no Teatro Recreio, protagoniza o drama Somos Todos Irmãos, ao lado de atores do TEN, como Ruth de Souza. Na década de 1950, participa de outros dois filmes fazendo papéis dramáticos: Amei um bicheiro e Rio Zona Norte, de Nelson Pereira dos Santos, onde o negro aparece como símbolo dos explorados.

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Pelo desempenho em Macunaíma, venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Brasília. Divulgação

Os anos 1960 são marcados pelo Cinema Novo, pela Bossa Nova, pela Jovem Guarda, pelo Tropicalismo, pelo Movimento Hippie, pelos programas de televisão. As revistas e as chanchadas da Atlântida já não exercem mais a mesma atração sobre o público. Grande Otelo continua ativo, encenando peças teatrais ao lado de Bibi Ferreira, Carlos Manga, Elza Soares e muitos outros, e estreando, na TV Excelsior, o programa Otelo, Moleque Quatrocentão.  Mas os tempos são outros. O Cinema Novo reservara aos negros papéis bastante distintos daqueles que Grande Otelo encenava nas chanchadas e nas revistas: o do sujeito que tem ciência da necessária luta contra a opressão racial e de classe. Antônio Pitanga passa a representar esse novo ator negro, historicamente consciente, em contraposição a Grande Otelo, que passa a ser acusado por alguns militantes do cinema novo de reforçar uma imagem exótica e estereotipada do negro. É o próprio cinema novo que, em 1969, lhe permite rebater as críticas, ao protagonizar o papel-título do filme Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, ganhando o título de melhor ator no Festival de Brasília.

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Troféu Grande Otelo. Wikimedia Commons

Durante os anos 1970 e 1980, faz diversos trabalhos na televisão, entre novelas e minisséries e integra o elenco de alguns dos espetáculos mais memoráveis da época, a exemplo de Saltimbancos, O homem de La Mancha e Cabaré S.A., entre muitos outros. Em 1990, participa do espetáculo Hoje é dia de rock, de José Vicente, com o grupo Nós do Morro. Em 1993, morre de infarto fulminante, ao desembarcar em Paris, para ser homenageado pelo Festival de Nantes. Em reconhecimento ao seu talento e pioneirismo como um dos raríssimos atores negros que conseguiram se inserir no mercado cinematográfico, a Academia Brasileira de Cinema criou, em 2002, o Troféu Grande Otelo para agraciar os vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O ator também é duplamente homenageado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, que batizou, com seu nome, duas unidades de ensino: uma creche no bairro de Vargem Grande (7ª CRE) e um Núcleo de Artes (Centro de Pesquisa e Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte), no Parque Anchieta (6ª CRE).

 

 
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