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Energia custa caro. Economize!
03 Junho 2015 | Por Larissa Altoé
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itaipu binacional legendaToda energia é resultado da utilização e transformação das forças oferecidas pela natureza: a luz solar, o movimento das águas dos rios, os ventos, o uso do petróleo e derivados, etc. Por meio de processos diversos, as fontes primárias fornecem energia para que tenhamos luz domiciliar, eletrodomésticos funcionando, meios de transporte em ação.

Se, por um lado, sua obtenção e uso oferecem conforto à humanidade, de outro, costumam causar grandes desequilíbrios ambientais, como o desmatamento, os acidentes nucleares e as recentes mudanças climáticas. A preservação do meio ambiente depende de como geramos e utilizamos a energia do cotidiano.

No Brasil, 62% da energia é gerada em hidrelétricas, 36% em termelétricas (fóssil, biomassa e nuclear) e 2% em parques eólicos. Sérgio Besserman Vianna, economista e ambientalista, afirma que “o mundo precisará abandonar a civilização dos combustíveis fósseis” e que “é possível ter esperanças de avanços importantes no final do ano, na Conferência das Partes de Mudanças Climáticas, em Paris”.

O modo como se obtém energia pode ser mais ou menos custoso, não apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ambiental. A construção de hidrelétricas é extremamente onerosa e impacta radicalmente a área onde são instaladas, mas, ao começarem a operar, constituem uma maneira econômica e limpa de transformar energia potencial das águas dos rios em energia elétrica.

Quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão baixos, o Brasil utiliza energia das termelétricas, que têm custo mais alto e se baseiam, em grande parte, na queima de combustíveis fósseis, como carvão, óleo ou gás, que precisa de cuidados extras para não poluir, já que emite gases nocivos.

economiaNão ao desperdício

Parcimônia deveria ser a palavra de ordem quando tratamos de energia, já que é custoso consegui-la tanto financeira quanto ambientalmente. O Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética, do Ministério de Minas e Energia, dá uma estimativa de consumo médio mensal de eletrodomésticos e calcula que os campeões de gasto são os aparelhos de ar-condicionado, seguidos pelos boilers (cilindros grandes onde é aquecida a água para o banho), chuveiros elétricos, freezers e geladeiras, em ordem decrescente.

Iluminação

Os condomínios têm papel importante quando o assunto é economia. A Light recomenda medidas que podem reduzir a conta de luz: utilizar luz natural sempre que possível, abrindo janelas, cortinas e persianas em ambientes como o hall social, o salão de festas e de jogos; limpar regularmente as luminárias (a sujeira acumulada reduz a iluminação); retirar o acrílico e o globo quando o fator estético não for importante (absorvem grande parte do fluxo luminoso); preferir lâmpadas de menor potência e com bulbo transparente sempre que possível; priorizar uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência.

Elevadores

Se houver mais de um elevador no prédio, a sugestão é desligar diariamente um deles, de maneira alternada, no horário de menor movimento e utilização – por exemplo, das 22h às 6h e nos domingos e feriados. A instalação de fotocélulas ou temporizadores evita que as luzes permaneçam acesas se houver iluminação natural no lugar, auxiliando na economia.

Água

Os vazamentos de água também afetam a conta de energia elétrica. Por exemplo, uma torneira com goteira e três vasos sanitários com vazamento de abertura de um milímetro causam um desperdício mensal de 187.800 litros de água e de 72kWh de energia elétrica, ou seja, um aumento de consumo na ordem de 10%.

Bandeira vermelha na conta de luz

transmissaoDesde janeiro de 2015, a conta de luz do brasileiro traz o sistema de bandeiras tarifárias, que repassa ao consumidor o uso intenso das usinas térmicas, cuja geração de energia é mais cara do que as hidrelétricas. Até 2014, as distribuidoras assumiam essa despesa e a repassavam para o consumidor no momento do reajuste anual das tarifas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel (órgão do governo federal que regula o setor) informa que, se a bandeira da conta de luz for verde, não há cobrança adicional; se a bandeira for amarela, o acréscimo é de R$ 2,50 a cada 100kWh consumidos; e a bandeira vermelha indica uma cobrança de mais R$ 5,50 a cada 100kWh consumidos.

Com a falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, todas as térmicas disponíveis no país estão sendo usadas, o que deve manter a bandeira vermelha e a conta de energia mais cara para a maior parte dos brasileiros, até que essa situação mude.

Os estados do Amazonas, Amapá e Roraima não estão totalmente incluídos no sistema de fornecimento de energia nacional e, por isso, as contas locais não recebem as bandeiras.

No final de cada mês, a Aneel disponibiliza em seu site o valor da bandeira para o mês seguinte. Nesse endereço é possível consultar, também, o calendário anual. A bandeira vigente deve ser informada no site de todas as distribuidoras, em até dois dias úteis depois da divulgação pela Aneel.

 
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