Você já conhece a Rioeducopédia, ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME) e pela MultiRio? Pois saiba que dezenas de professores da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro estão envolvidas na produção dos conteúdos da plataforma. Além dos educadores que protagonizam as videoaulas, há muitos outros dando suporte à elaboração dos percursos formativos – constituídos de Videoaula, Desafio, Quiz Educa e Para Saber Mais.
Entre os múltiplos profissionais envolvidos, a equipe de mediadores das diferentes Coordenadorias da Subsecretaria de Ensino acompanha o cotidiano de produção de conteúdos dos professores e, com base no currículo da Secretaria, propõe as habilidades a serem desenvolvidas nos percursos. No caso da Educação Infantil, por exemplo, tudo é pensado e desenvolvido a partir de projetos semestrais da Coordenadoria da Primeira Infância (CPI), conectados com o Material Rioeduca.
Segundo Thais Barcelos Dias da Silva, uma das mediadoras da CPI, há muito diálogo no processo de elaboração dos percursos da Rioeducopédia: “Após apresentarem suas ideias, conversamos com eles sobre a melhor maneira de adaptá-las para a linguagem audiovisual e para o público de toda a Educação Infantil”.
Thais ainda lembra que mediadores e professores da Educação Infantil sempre se indagam se o que foi pensado para o percurso respeita a criança como protagonista de suas aprendizagens, se oportuniza que elas brinquem, se fomenta suas curiosidades, se apresenta possibilidades de extrapolação das propostas para outras vivências... Enfim, há uma constante preocupação em construir um produto que contemple as orientações curriculares da SME.
Retorno, alcance e trabalho coletivo
De forma geral, não foi fácil para os professores migrarem das aulas presenciais para as virtuais. No caso de Fabíola Cruz, professora da EJA I, ela conta que, na sala de aula, sempre buscou a participação de seus alunos já que trabalhava as habilidades e os conteúdos a partir da vivência deles.
Ficar sem o retorno imediato da sala de aula foi impactante assim que produziu seu primeiro vídeo, em seu canal no YouTube, em meados do ano passado. Mas participar de um projeto que integra as ações do Rioeduca deu nova dimensão às suas videoaulas: “O mais gostoso dessa experiência de produzir para um espaço virtual é receber o feedback de alunos e professores, dizendo que estão gostando do meu trabalho e que os conteúdos que produzo estão agregando à prática deles”.
Sobre esse aspecto, a professora Camila Oliveira, que produz percursos para o 1º ano, na Rioeducopédia, diz: “Sinto falta dos alunos me interrompendo, do contato com eles... Mas entendo que, agora, tenho mais alcance. Minha prática não é mais direcionada a 30, 35 estudantes, mas voltada para uma rede inteira”.
O professor de Artes Cênicas Ricardo Ferreira pondera sobre outras questões da prática virtual: “Também sinto falta do contato direto com os alunos, mas essa experiência com o ensino remoto também é muito rica. Precisei buscar novas estratégias e alternativas para trabalhar os assuntos, como os vídeos demonstrativos, as repetições... As abordagens presencial e remota são diferentes e estou adorando montar aulas para o espaço virtual, principalmente porque são elaboradas em parceira. O trabalho coletivo me agrada muito”.
Pensando na sala de aula
Quando Camila Oliveira se concentra para elaborar uma videoaula (que se desdobrará em Desafio, Quiz e Para Saber Mais), ela parte da ideia de produzir algo que poderá complementar a experiência do professor em sala de aula. Na avaliação dela, todo o material da Rioeducopédia pode ser utilizado na escola, de acordo com a realidade de cada planejamento.
Os demais professores entrevistados compartilham dessa mesma visão: “Se estivesse no ensino presencial, acredito que procuraria um percurso com a mesma habilidade que eu iria trabalhar com os alunos, fosse para introduzir ou complementar minha aula”, diz Fabíola Cruz.
Ricardo Ferreira lembra que todos os percursos da Rioeducopédia são baseados não só nas habilidades, mas também nos objetos de conhecimento indicados pela SME:
“Qualquer professor ou professora da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro pode usar o percurso, porque ele está totalmente alinhado com o currículo da secretaria. Creio que as videoaulas podem complementar e enriquecer as aulas presenciais. O Quiz e o Desafio servem como atividades extras, como aquelas que já se usa normalmente para ampliar o desenvolvimento das habilidades e a fixação dos componentes curriculares. Para isso, basta o professor estar trabalhando o mesmo assunto em sala de aula”.
Metodologias
Os moderadores e professores de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música e Educação Física, por exemplo, definem tudo em conjunto em uma reunião no Google Meet. Uma das definições, de acordo com o professor Ricardo Ferreira, de Artes Cênicas, foi a de que cada videoaula sempre terá dois professores, cada um desenvolvendo a habilidade a partir de seu componente curricular.
Além dos moderadores, profissionais de outras equipes da SME estão envolvidos. Esse múltiplo envolvimento é uma opção metodológica que passa por definir tudo de forma conjunta, em função da abordagem interdisciplinar proposta para o trabalho. Camila Oliveira, por exemplo, produz percursos para o 1º ano do Ensino Fundamental baseada nos princípios da educação antirracista. Para ela, o apoio da Gerência de Relações Étnico-Raciais (Gerer) é precioso:
“A Gerer dá um suporte muito interessante sobre as relações étnicas na sala de aula. Isso facilita meu trabalho, pois consigo trazer a riqueza de conteúdos da história afro-brasileira e produzir, de fato, uma educação antirracista e interdisciplinar”, avalia. Camila também faz questão de lembrar que outros profissionais da Gerência dos Anos Iniciais, não apenas o moderador, “acompanham tudo e dão dicas valiosas”.
Várias equipes da MultiRio também estão envolvidas no processo de produção e publicação dos conteúdos, apoiando o trabalho dos professores, dando suporte às questões de direitos autorais, fazendo ajustes nos textos e nas imagens e, ainda, inserindo os áudios que acompanham os percursos. Tudo isso para que o percurso seja publicado, enfim, na Rioeducopédia.
Como acessar Rioeducopédia
Para acessar a plataforma é preciso entrar no aplicativo Rioeduca em Casa. Por esse caminho, estudantes e professores da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro garantem acesso patrocinado, sem consumo do pacote de dados privado.
Na página inicial do Rioeduca em Casa, clique na aba "Outros" e selecione a opção Rioeducopédia. Uma vez na página da plataforma é preciso clicar em "Termos de Uso" e concordar com ele, caso esteja acessando pela primeira vez, Depois, aperte a tecla "Matrícula do Professor", preencha seus dados e pronto. Agora é só entrar e escolher o ano que quer acessar.
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