“Sim, embora o carioca da Avenida, do Posto 4, dos chás e cinemas chics fique espantado, existe, nesta sua maravilhosa terra, um "sertão", como na Amazônia, em Matto Grosso, em Goyaz, em Minas, na Bahia. Embora menos bravio...”
(O Sertão Carioca, de Armando Magalhães Corrêa)
Local de vida pacata, pouco habitado e com fauna e flora exuberantes. Assim era o “sertão carioca”, que correspondia à região da Barra da Tijuca que hoje também engloba os bairros de Jacarepaguá, Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes, descrito por Armando Magalhães Corrêa, escritor, ilustrador e naturalista autodidata. O termo, usado por ele em crônicas publicadas na década de 1930, no jornal Correio da Manhã, deu nome ao livro que reúne uma série de artigos e gravuras sobre personagens, lugares e ofícios daquela região, em sua maioria já inexistentes.
Hoje, o naturalista minimamente ficaria surpreso com os rumos que tomou a localidade, com destaque para o bairro da Barra da Tijuca. Sistematicamente ocupada a partir da década de 1960, após a elaboração do plano do urbanista Lucio Costa e a realização de investimentos públicos para melhoria das condições de acesso à região, a Barra hoje é identificada por seus condomínios fechados, hipermercados, shopping centers gigantescos e largas avenidas. Essas são algumas das características do bairro semelhantes à cidade de Miami, nos Estados Unidos, o que leva a Barra a ser conhecida como a “Miami brasileira”.
O bairro preserva um extenso litoral propício para banho – frequentado por cariocas de diversas regiões – e importantes áreas naturais, como a Área de Proteção Ambiental do Parque Natural de Marapendi. Foi Magalhães Corrêa, inclusive, o primeiro a propor a criação de uma reserva biológica em Marapendi, que apenas em 1991 tornou-se Área de Proteção Ambiental.
O início da ocupação
A dificuldade de acesso foi um dos motivos da lenta ocupação da Barra da Tijuca. Na época colonial, o povoamento começou por Jacarepaguá, por meio da antiga estrada dos beneditinos. O grupo religioso, durante mais de dois séculos, explorou e arrendou as terras herdadas de Dona Vitória, neta de Salvador Correia de Sá (sobrinho de Mem de Sá), que governou a cidade no final do século XVI.
Ao contrário dos bondes e trens, que promoveram a urbanização nas regiões mais antigas da cidade, foi a implantação de estradas que induziu o processo de ocupação da Barra da Tijuca – outro aspecto que a diferenciou das demais regiões da cidade. Ou seja, o meio de locomoção usado foi o rodoviário e não o ferroviário. Esse fato é evidenciado pelo grande número de estradas abertas ainda no século XIX, como a dos Bandeirantes, do Joá, de Furnas, das Canoas e da Gávea, entre outras.
A ocupação da região se deu, inicialmente, por dois acessos. No sentido Zona Sul, pela Estrada de Furnas e pela Avenida Niemeyer (1920). Historicamente, a Barra também esteve muito ligada à Zona Norte e à Tijuca – o que também foi decisivo para sua ocupação –, já que os moradores dos bairros dessas regiões preferiam ir às praias pouco frequentadas de lá. Isso pode ser explicado pelo investimento feito, até a década de 1960, em vias de acesso como a Estrada Grajaú-Jacarepaguá.
O plano de Lucio Costa e seus desdobramentos
Apesar de os loteamentos Jardim Oceânico e Tijucamar terem sido implantados em 1939, o boom de crescimento da Barra da Tijuca ocorreu apenas a partir do final dos anos 1960 e início dos anos 1970, época de intenso processo de especulação imobiliária. Diante desse crescimento, em 1969, o governador do Rio, Francisco Negrão de Lima, convidou o urbanista Lucio Costa – responsável pelo plano-piloto da cidade de Brasília – para elaborar o plano da Barra.
Lucio propôs uma urbanização racional e planejada, que abrangia uma área de 120 quilômetros quadrados – da baixada compreendida entre a Barra da Tijuca, o Pontal de Sernambetiba e Jacarepaguá –, trazendo um novo modelo urbano para a cidade, na tentativa de conter a ocupação caótica e desordenada já iniciada.
O plano partia da Rodovia BR-101, que virou a Avenida das Américas – o grande eixo que cruzava a região e não poderia ser alterado. A ideia do urbanista era que essa avenida se mantivesse como uma via expressa, sem sinais de trânsito e cruzamentos, com passagens de nível a cada quilômetro, para viabilizar os retornos dos carros e a travessia dos pedestres – o que não aconteceu.
O princípio básico era a nuclearização das zonas residenciais coletivas. A região também contaria com três centros urbanos principais: um junto ao Jardim Oceânico, outro em Sernambetiba e um terceiro equidistante desses dois, que seria o Centro Metropolitano – com opções de transporte para outros bairros e, principalmente, para o centro da cidade. Além de rodovias, o urbanista previra o metrô.
Ainda de acordo com o plano, a Avenida Litorânea (hoje, Sernambetiba) não teria mão dupla, canteiro central ou retorno. À beira-mar estariam prédios baixos – para não bloquear a visão do mar – e, mais para dentro, os edifícios maiores.
Na década de 1980, com a construção da Autoestrada Lagoa-Barra, a ocupação da região se intensificou – e de maneira desordenada. O plano elaborado por Lucio Costa sofreu, ao longo das décadas, uma série de alterações, que levaram o urbanista a abandonar a Sudebar – Superintendência de Desenvolvimento da Barra da Tijuca (antes, Grupo de Trabalho para a Baixada de Jacarepaguá), responsável pela aplicação do plano – e a evitar falar sobre o assunto. Em entrevistas, ele chegou a declarar que “não tinha lembrança de ter sido criador desse projeto”.
Em abril de 1981, um decreto consolidou as alterações no plano-piloto de Lucio Costa. As novas propostas alteraram o perfil da região, produzindo uma verticalização acentuada e uma diversificação do uso do espaço, principalmente na Avenida Sernambetiba.
Tentativa de emancipação e novo boom imobiliário
Em 1988, alegando que a Barra era o local da cidade com impostos mais altos e que recebia menos retorno, alguns moradores levantaram a bandeira separatista, defendendo que o local se tornasse um município. Por falta de quórum, a reivindicação não foi para frente.
Mesmo assim, no ano 2000, um projeto de lei determinou “providências objetivando a emancipação dos atuais bairros da Barra da Tijuca, São Conrado, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá, os quais constituirão um só município, com nome de Barra da Tijuca e sede no mesmo local”. Também sem sucesso.
As discussões sobre o tema eram deixadas de lado enquanto o bairro vivia um novo crescimento imobiliário ao longo da década de 1990, com o lançamento de prédios comerciais. Nesse mesmo período, a construção da Avenida Governador Carlos Lacerda, conhecida como Linha Amarela, melhorou as condições de acessibilidade e incentivou grandes empresas a se estabelecerem na Barra.
A segregação dos espaços
Em busca de status e exclusividade, a burguesia e a classe média alta escolheram o bairro e seus condomínios fechados, tidos como atraentes por oferecer conforto e segurança. Com o crescimento do local, aumentou a demanda por mão de obra, tanto na construção civil quanto no setor de serviços. Mas, embora o plano-piloto original previsse moradia para famílias da baixa classe média e de baixa renda (os “blocos econômicos”), isso não aconteceu.
Assim, notou-se um processo crescente de favelização nos arredores das lagoas e de outras áreas de risco existentes no bairro, e também em Jacarepaguá. Inicialmente, essas favelas abrigavam os trabalhadores dos empreendimentos imobiliários que estavam sendo construídos, mas tornaram-se local de moradia permanente para uma população que não parava de crescer. Um exemplo é a comunidade do Rio das Pedras, que teve expansão muito significativa.
Um novo estilo de vida
Hoje, os condomínios exclusivos do bairro tornaram-se uma “cidade dentro da cidade”, oferecendo comércio, opções de lazer e até mesmo sistema próprio de transporte, para diferentes pontos da cidade.
Na Barra, as ruas funcionam, prioritariamente, como canal de circulação, e menos como espaços de convivência e sociabilidade. Para sair dos condomínios, a opção é o automóvel, que pode levar a uma grande diversidade de restaurantes, shopping centers, casas noturnas, bares, cinemas e, claro, a praia. Para chegar ao mar, muitos condomínios também dispõem de um serviço de balsa, que encurta distâncias e evita o acúmulo de carros sem vagas para estacionar – sobretudo nos finais de semana ensolarados.
O status que o bairro confere e a consequente valorização, sobretudo imobiliária, explicam o fato de muitos empreendimentos atribuírem seus endereços à Barra ou mesmo incorporarem o nome do bairro.
Criada por meio de um decreto de 23 de julho de 1981, a Barra da Tijuca faz parte e dá nome à XXIV Região Administrativa da cidade, que inclui também os bairros de Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena, e tem tido um crescimento expressivo. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), em 2020, a R.A. da Barra da Tijuca terá 507.520 habitantes.
Lá, se localiza a sede da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), além de 15 escolas de Ensino Fundamental, uma creche e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI).
Em 2016, a Barra da Tijuca vai receber a maior parte das instalações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, onde serão realizadas competições de diversas modalidades esportivas. Após os Jogos, parte do Parque Olímpico vai se transformar no primeiro Centro Olímpico de Treinamento (COT) do país.
O bairro também vai abrigar a Vila Olímpica e Paralímpica – casa dos atletas durante as competições –, além do Centro Principal de Imprensa (MPC), o Centro Internacional de Transmissões (IBC) e a Vila de Mídia da Barra.
Fontes:
Notas Técnicas do Plano Estratégico (n. 2, 3 e 4). Rio Estudos, n. 94, fev. 2003.
LEITÃO, Geronimo; REZENDE, Vera. Planejamento e realização da Barra da Tijuca como espaço residencial, evolução e crítica de um projeto para uma área de expansão da cidade do Rio de Janeiro. Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ.
FREITAS, Ricardo Ferreira; LESSA, Roberta. Para além das grades: a mídia e a violência nas fortalezas da Barra da Tijuca. Trabalho apresentado ao NP 21 – Comunicação e Culturas Urbanas, do V Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom.
MAIA, Rosemary Santos. A produção do espaço em áreas de autossegregação: o caso da Barra da Tijuca. Anuário do Instituto de Geociências/UFRJ, v. 21, 1998.
http://www.rio2016.com/
http://portalgeorio.rio.rj.gov.br
26/11/2020
Fábricas de tijolos, matadouro, futebol e samba marcam a trajetória do bairro.
Bairros Cariocas
06/11/2020
Bairro leva nome de antigo prefeito do Rio, já recebeu Pixinguinha e foi morada de poeta e sambistas consagrados.
Bairros Cariocas
27/01/2020
Cercado pela natureza, o bairro abriga hotel projetado por Oscar Niemeyer e condomínios que se tornaram moradia de grandes artistas brasileiros.
Bairros Cariocas
18/12/2019
Conheça a história de ocupação e urbanização da região.
Bairros Cariocas
20/02/2019
Localizado na região da Grande Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o bairro do Grajaú é conhecido como um local tranquilo, de ruas largas e arborizadas, com muitas casas, jardins e clima residencial.
Bairros Cariocas
04/02/2019
Bairro desenvolveu-se com a chegada do trem, a abertura da Avenida Brasil e a inauguração do conjunto habitacional construído para abrigar moradores removidos de favelas da Zona Sul.
Bairros Cariocas
04/01/2019
A ocupação do bairro, hoje um point cultural, se acelerou com a chegada da Corte portuguesa ao Rio.
Bairros Cariocas
02/01/2019
Suas feições urbanas começaram a surgir a partir da inauguração da Avenida Brasil.
Bairros Cariocas
19/03/2018
Embora transformado em lugar de passagem, desde a abertura do Rebouças, ainda resguarda um viés bucólico e muitas histórias marcantes.
Bairros Cariocas
23/02/2018
Bairro surgiu de um empreendimento da família Guinle e foi palco do primeiro filme policial brasileiro, gravado em ruínas de antigo engenho.
Bairros Cariocas
05/01/2018
Tipicamente residencial, bairro é berço de celebridades como Mussum e Carlos Heitor Cony, abriga complexo de comunidades e tem histórico associado ao carnaval.
Bairros Cariocas
10/03/2017
Único bairro imperial da cidade conserva memória do período monárquico e congrega instituições de pesquisa em Astronomia.
Bairros Cariocas
20/02/2017
Onde se encontra música e feijoada da melhor qualidade.
Bairros Cariocas
12/01/2017
Imperatriz Leopoldinense, Cacique de Ramos e Fundo de Quintal reforçam a vocação sambista do bairro.
Bairros Cariocas
29/12/2016
Natureza preservada, esportes, lazer e cultura - muitos são os atrativos da região.
Bairros Cariocas
03/11/2016
Bairro da Zona Norte recebeu mesmo nome do curso d’água, que na língua tupi significa “rio dos peixes acarás”.
Bairros Cariocas
09/09/2016
O lugar preserva, ainda, construções do século XIX, como a casa em que morou um presidente do Estado do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
25/07/2016
Casarões do século XIX e XX coexistem em harmonia com as construções recentes no bairro, que é um dos principais polos comerciais da cidade.
Bairros Cariocas
18/05/2016
O bairro, na zona norte da cidade, atrai moradores de vários pontos do Rio de Janeiro e mesmo de outros estados brasileiros.
Bairros Cariocas
13/04/2016
Banhado pela baía de mesmo nome, no extremo oeste do Rio de Janeiro, o bairro que já foi fazenda Real, hoje, sofre com a poluição.
Bairros Cariocas
17/02/2016
Em busca de trabalho no Rio, migrantes do Nordeste vieram para a Rocinha nas décadas de 1950 e 1960 e, hoje, são a maioria da população.
Bairros Cariocas
18/12/2015
Carnaval, associação de moradores e escotismo: no decorrer da história, a população do bairro se uniu em torno de objetivos comuns.
Bairros Cariocas
23/11/2015
Principal polo ferroviário da cidade no século XIX, o bairro histórico da Zona Norte passa por uma fase de grande renovação.
Bairros Cariocas
22/10/2015
Primeiro veio a igreja que batizou a localidade. Hoje, convivem no bairro prédios empresariais e praças históricas, tendo à frente a Marina.
Bairros Cariocas
27/08/2015
A real origem do nome, a história, a importância militar e os lugares marcantes do bairro.
Bairros Cariocas
12/08/2015
Composto por 15 comunidades, o bairro é um dos mais populosos do município.
Bairros Cariocas
23/07/2015
O bairro guarda a memória de uma época de riqueza e poder, além de oferecer atrações como cinema, restaurantes e comércio variado.
Bairros Cariocas
26/06/2015
Com intensa vida cultural, financeira e decisória, é também o local onde edifícios novos convivem com construções coloniais.
Bairros Cariocas
12/06/2015
Com povoamento urbano marcado por várias formas de ocupação informal, o lugar é, hoje, um dos celeiros do funk carioca e da dança do passinho.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história dos bairros do Tanque, Taquara, Pechincha, Praça Seca, Freguesia, Anil, Gardênia Azul e Curicica, criados após os desmembramentos da região da Grande Jacarepaguá.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história da região da Grande Jacarepaguá, que se desenvolveu e se transformou em vários bairros.
Bairros Cariocas
02/03/2015
O bairro é predominantemente residencial e um dos mais valorizados da Zona Norte com opções de lazer e cultura para moradores e visitantes.
Bairros Cariocas
24/02/2015
Situado na Zona Norte, o bairro é considerado o segundo polo industrial do município, além de concentrar um forte comércio e diversas instituições culturais.
Bairros Cariocas
04/02/2015
Com longa tradição carnavalesca, o bairro da Zona Oeste deve seu nome a um clérigo, pioneiro na exibição de filmes no Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
21/01/2015
Com uma das estações ferroviárias mais charmosas da cidade, o bairro conquista moradores, visitantes e, também, vira cenário de novelas e séries nacionais.
Bairros Cariocas
13/01/2015
O bairro já foi reduto de artistas consagrados do choro e do samba, como Donga, que lançou Pelo Telefone na festa da Igreja da Penha, este ano em sua 380ª edição.
Bairros Cariocas
09/12/2014
Milhares de cariocas e turistas são atraídos para o Ano-Novo do bairro, que ficou internacionalmente conhecido ao encarnar a imagem de brasilidade moderna e cosmopolita.
Bairros Cariocas
02/12/2014
Personificado nas letras das canções de Noel Rosa, o primeiro bairro projetado do Rio sempre teve duas grandes vocações: a música e a política.
Bairros Cariocas
14/10/2014
Para a maioria dos cariocas, a Ilha do Governador é um bairro. Mas, na verdade, trata-se de uma região administrativa da Zona Norte do Rio, à qual pertencem 15 bairros, de Bancários a Zumbi.
Bairros Cariocas
13/10/2014
A história dos 15 bairros que integram a Região Administrativa da Ilha do Governador.
Bairros Cariocas
15/07/2014
O bairro da Zona Oeste do Rio se divide em sub-regiões que ainda preservam a natureza e sua vocação rural.
Bairros Cariocas
10/06/2014
Caso você esteja precisando repousar a mente sem sair da cidade, uma boa sugestão é dar um pulo a Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste.
Bairros Cariocas
03/06/2014
Um dos recantos mais bonitos da cidade fica na Zona Oeste. Parada obrigatória para quem vem de fora, o bairro é capaz de deixar deslumbrado até mesmo quem nasceu no Rio.
Bairros Cariocas
08/04/2014
Verdadeiro oásis no Rio de Janeiro, tanto em relação ao verde quanto à segurança, o bairro é recordista em crescimento populacional na cidade. Segundo o mais recente censo do IBGE, o aumento foi de 150% em relação ao censo anterior.
Bairros Cariocas
25/03/2014
Guadalupe é um bairro de classe média e média baixa da Zona Norte da cidade em plena fase de transição. Teve um passado essencialmente industrial e hoje flerta com um futuro voltado para a arte e a cultura.
Bairros Cariocas
11/03/2014
A inauguração, em 1858, da estação de trem de Cascadura levou o comércio para a região e deu início à vocação do bairro como lugar de passagem e de transbordo para milhares de pessoas que por ali circulam, diariamente.
Bairros Cariocas
24/02/2014
Conheça as histórias, a vida cultural e os blocos de carnaval desse pitoresco bairro carioca, que tem presença marcante na vida da cidade, desde os tempos de sua fundação.
Bairros Cariocas
17/02/2014
Conhecido na época do Império como Estação ou Parada “Gambá”, o atual bairro da Piedade mudou de nome por apelo dos moradores. Lá, surgiu a primeira universidade do subúrbio, nasceu o futebol de Zico e o escritor Euclides da Cunha foi assassinado, em um episódio polêmico.
Bairros Cariocas
03/02/2014
Nos anos 40, Bangu despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil.
Bairros Cariocas
27/01/2014
Situada aos pés do Maciço da Tijuca, a localidade cresceu graças aos mananciais abundantes e fez história na cultura, na educação e na identidade carioca.
Bairros Cariocas
27/12/2013
Natureza, empreendedorismo e riqueza histórica caracterizam a localidade, situada na Zona Oeste do Rio.
Bairros Cariocas
23/12/2013
As instalações da fábrica foram preservadas e, hoje, abrigam um shopping.
Bairros Cariocas
09/12/2013
Áreas verdes e condomínios de luxo de Vila Valqueire rendem comparações com o bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
03/12/2013
Em homenagem ao fundador da cidade do Rio de Janeiro, a localidade, então conhecida como Mata-Porcos, passou a se chamar Estácio de Sá em 14 de novembro de 1865. No entanto, só foi reconhecida como bairro em 1981.
Bairros Cariocas
26/11/2013
A Pavuna é um dos locais mais antigos do Rio. É possível afirmar que já havia habitantes ali antes mesmo da fundação da cidade.
Bairros Cariocas
18/11/2013
Embora fosse um bairro projetado, a Cidade de Deus acabou ocupada de forma desordenada, para atender aos desabrigados da grande enchente de 1966.
Bairros Cariocas
26/08/2013
Cenário de guerra e fonte de inspiração para poetas. Conheça a ilha que atrai turistas e se destaca pelo patrimônio cultural e urbanístico.
Bairros Cariocas
06/08/2013
Deodoro, um dos bairros que integram a extensa área de treinamento do Exército conhecida como Campos de Gericinó, abriga um dos maiores conjuntos residenciais do Rio, tido como paradigmático do ponto de vista da arquitetura moderna.
Bairros Cariocas
05/08/2013
O nome do bairro faz uma homenagem de agradecimento a Cecília Vieira de Bonsucesso. No ano de 1754, a proprietária do chamado Engenho da Pedra de Bonsucesso mandou reformar uma capela dedicada a Santo Antônio, construída em 1738, que ficava em suas terras e servia à comunidade.
Bairros Cariocas
22/07/2013
Tudo em Grumari difere do restante da cidade. O bairro não é propriamente residencial, mas uma área de reserva ambiental, o que explica o baixo número de habitantes.
Bairros Cariocas
05/07/2013
Situado no Parque Estadual da Pedra Branca, o bairro tem um dos IDHs mais baixos da cidade, mas já viveu períodos de maior prosperidade. Seu nome tem origem em 1750, quando a capela da região ganhou um sacrário para guardar as hóstias do Santíssimo Sacramento.
Bairros Cariocas
20/06/2013
Foi no entorno da Capela de Nossa Senhora da Apresentação, fundada em 1613, que surgiu o primeiro núcleo de povoamento da sesmaria do Irajá, a maior do Rio - ia de Benfica a Campo Grande. Mas as feições de bairro só surgiram mesmo a partir de 1880, com a inauguração da Estrada de Ferro Rio D’Ouro.
Bairros Cariocas
29/05/2013
A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.
Bairros Cariocas
26/04/2013
Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.
Bairros Cariocas
03/04/2013
Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.
Bairros Cariocas
22/03/2013
A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.
Bairros Cariocas
01/02/2013
Tradição e futuro se misturam no Humaitá. O bairro apresenta ruas tranquilas, casarões centenários, escolas tradicionais e algumas representações diplomáticas, além de abrigar um dos principais polos gastronômicos da cidade do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
03/12/2012
A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.
Bairros Cariocas