Cenário de guerra e fonte de inspiração para poetas e escritores, Paquetá também se notabilizou por ser palco de entretenimento amoroso e lazer. Desde maio de 1999 transformada em Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac), a ilha de múltiplos epítetos ainda abriga em suas terras vegetação da Mata Atlântica, além de praias que estão sempre propícias ao banho, seja do morador ou do turista, que há séculos se encanta pelas belezas naturais e pelo peculiar patrimônio cultural e urbanístico do local.
André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegagnon, foi o primeiro a registrar a Ilha de Paquetá. Ela já aparecia, no século XVI, como referência na cartografia francesa sobre o Rio de Janeiro, com esse mesmo nome. A descoberta da ilha, ainda em 1555, aconteceu em data anterior à própria fundação da cidade (1565), quando do estabelecimento da chamada França Antártica. O significado do termo Paquetá sempre gerou muitas dúvidas e polêmicas entre os historiadores. Para uns, uma área com muitas conchas ou muitas pedras; para outros, um lugar com muitas pacas, em tupi-guarani.
Como cenário de guerra no passado, a ilha foi um dos mais importantes focos da resistência francesa à expedição de Estácio de Sá, que tinha como principal missão expulsar os invasores das novas terras. No entanto, foi nas tranquilas águas de Paquetá que ocorreu uma das mais importantes batalhas da vitória portuguesa. Logo após Estácio de Sá fundar a cidade do Rio de Janeiro, ele incluiu Paquetá na relação das terras a serem doadas aos seus aliados.
Por isso, a ilha foi dividida em duas sesmarias. A parte norte, atual bairro do Campo, ficou com Inácio de Bulhões; e a sul, hoje bairro da Ponte, com Fernão Valdez, ambos companheiros de luta do militar português. O lado sul teve colonização mais rápida, enquanto o lado norte caracterizou-se pela formação da Fazenda São Roque.
Exílio - Bem antes do atual cenário, D. João VI começou a visitar a ilha no mesmo ano em que a família real chegou ao Brasil (1808), elevando o status de Paquetá junto à Corte e à população da cidade. Várias personagens de nossa história passaram então a frequentar ou mesmo morar em Paquetá. Entre elas, José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, que em 1829 afastou-se da Corte e, por motivos políticos, exilou-se por lá.
Em paralelo ao crescimento do município, Paquetá transformou-se em uma produtora de pedras e cal para as construções da cidade. Não se sabe ao certo quando começou a atividade caieira na ilha, mas perdurou até o início do século XX. Em 1833, por decreto imperial, Paquetá ficou totalmente independente de Magé e passou a pertencer ao município da Corte. Na época, abastecia o Rio de Janeiro de hortaliças e frutas, além de manter atividade agropecuária. A partir do século XVII começa a se desenvolver na ilha uma pequena indústria naval, mas, principalmente, Paquetá se torna um dos maiores fornecedores de pedras para a construção civil no continente.
Um dos fatores que ajudaram a popularizar a ilha, na época do Império, foi o funcionamento regular da linha de barcas a vapor, a partir de 1838. Neste mesmo ano, Paquetá aparecia com 1.517 habitantes.
O ano de 1844 ficou marcado pelo lançamento do romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Apesar de não se encontrar nenhuma alusão à ilha no livro, as descrições dos locais onde se desenrolava a trama coincidiam com as paisagens de Paquetá, fazendo, assim, os leitores a associação. Diversos artistas também se encantaram com seu cenário bucólico, como os pintores Pedro Bruno, João Batista Castagnetto, Pedro Alambari e Nicolau Facchineti.
Revolta da Armada - Um capítulo à parte da história de Paquetá se dá em 1893. Neste mesmo ano, a Marinha de Guerra deflagrou um movimento insurrecional contra o governo do marechal Floriano Peixoto, conhecida como Revolta da Armada. Involuntariamente, a ilha foi usada como base de operações para os revoltosos, ficando isolada do Rio de Janeiro por seis meses. Muitas famílias tiveram que se afastar de lá, pois as baixas foram intensas e, ao fim da revolta, muitos paquetaenses seriam severamente punidos, sob o argumento de que teriam colaborado com os revoltosos.
Já no século XX, precisamente em 1908, foi inaugurado um sistema de captação de águas do Alto Suruí, município de Magé, e adução por dutos submarinos até Paquetá. Os antigos moradores não dispunham de fontes naturais e se utilizavam de poços para seu abastecimento. Atualmente, o serviço é prestado pela Cedae. Já o sistema de coleta e tratamento de esgotos foi pioneiro no Brasil e concluído em 1912 pela Companhia City Improvements, empresa inglesa concessionária da exploração destes serviços no Rio de Janeiro. O sistema atual é moderno e faz parte das obras do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.
A iluminação das ruas, assim como o serviço de distribuição de eletricidade às residências, foram inaugurados em 1920 pela firma Light&Power, por intermédio de cabos submarinos vindos de Bonsucesso.
Após a Segunda Guerra muitas famílias tradicionais da ilha se mudaram para o continente. Suas casas foram vendidas e seus terrenos, desmembrados. O crescimento populacional da ilha, o aumento do valor da propriedade imobiliária, as constantes partilhas por herança e a maior incidência dos tributos incentivaram e aceleraram a subdivisão das propriedades paquetaenses. Em 1940, são tomadas as primeiras medidas preservacionistas visando à proteção dos aspectos pitorescos e estéticos do local e de suas condições de salubridade. Atualmente, a legislação estabelece dimensões mínimas para os lotes do bairro.
De acordo com o geógrafo Maurício de Abreu, no século XIX, as fazendas mais próximas do centro da cidade começaram a ser retalhadas em chácaras. Paquetá seguiu a mesma linha; aos poucos, suas terras foram divididas por meio de compra ou de herança, e, depois, foram sendo fracionadas igualmente em diversas chácaras.
Em 1961, Carlos Lacerda, então governador do estado da Guanabara, criou o Distrito Administrativo de Paquetá. Em 1975, com a fusão da Guanabara e do Rio de Janeiro, Paquetá passou a ser um bairro do município do Rio de Janeiro, constituindo a XXI Região Administrativa, vinculado à subprefeitura do Centro da cidade. No entanto, a ilha, informalmente, continua dividida em duas áreas: o Campo e a Ponte. Essa subdivisão é importante na cultura local e foco de rivalidade dos times de futebol e de blocos de carnaval.
Rivalidades à parte, o bairro é habitado principalmente por pessoas que trabalham no Rio e só voltam à noite, ou por profissionais que exploram a ilha turisticamente.
Apac - Popularizada como Pérola da Guanabara e Ilha dos Amores, Paquetá também se tornou famosa com outras denominações: Ilha dos Dois Bairros, Ilha do Sossego, Jardim dos Namorados e Ilha dos Seresteiros.
Pelo seu valor paisagístico, Paquetá ainda fascina moradores e visitantes por sua tranquilidade e seu peculiar patrimônio cultural e urbanístico, caracterizado pelo bucolismo das edificações, pela riqueza da arborização e pela calmaria de suas ruas. Todo esse encanto justificou sua transformação em Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) pelo Decreto “N” nº 17.555, de 18 de maio de 1999.
Paquetá hoje pertence a um arquipélago situado ao fundo da Baía de Guanabara, se caracteriza pelo uso predominantemente residencial e turístico e seu acesso só é possível por embarcações. No interior da ilha não é permitida a circulação de carros particulares. Apenas poucas ruas no entorno da estação das barcas são pavimentadas em paralelepípedo, pois são características da ilha suas ruas de terra, nas quais, exceto pelas viaturas oficiais, não circulam automóveis, sendo o transporte composto principalmente por charretes e bicicletas.
Paquetá caracteriza-se também como um subúrbio bastante peculiar do Rio. Viver nessa ilha, do mesmo modo, é ver a rua como uma extensão de sua própria casa, transformando os caminhos públicos em seu próprio quintal. No entanto, se há esses traços em comum com os subúrbios, também não lhe fogem particularidades: os hábitos insulares como a pesca, o passear de barco e de bicicleta.
Paquetá está distante aproximadamente 15 quilômetros da Praça XV, sendo a principal ilha do arquipélago de mesmo nome. Está situada ao nordeste da Baía de Guanabara e próxima à Área de Preservação Ambiental (APA) de Guapimirim, onde se encontram os manguezais da baía, fonte de renovação da vida marinha.
Em função dessa proximidade (longe da poluição industrial da baixada) e pelo fato de Paquetá estar situada em águas profundas, as águas em torno da ilha estão em constante processo de renovação, o que torna as praias boas para banho. Próxima aos demais municípios que circundam a Baía de Guanabara (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Magé e Duque de Caxias), a ilha tem a forma estilizada de um oito (8). Com uma área total em torno de 1,2 km2, tem aproximadamente oito quilômetros de perímetro. A população e frequência são extremamente sazonais. São cerca de 4.500 moradores fixos, em sua maioria de famílias antigas na ilha e com forte vínculo comunitário. Parte dessa população trabalha no Rio de Janeiro, usando o serviço das barcas para chegar ao continente. À população fixa, somam-se os veranistas de finais de semana ou férias, em torno de 50% dos domicílios da famosa ilha. E aos moradores e veranistas, podemos acrescentar ainda os turistas e visitantes que partem do continente de barca ou embarcações particulares.
Fauna e flora - Uma espécie de paraíso tropical insulano, Paquetá sempre se notabilizou por abrigar pequenos mamíferos. Gambás e diversas espécies de morcegos são ainda encontrados em abundância. Lá também se observa a presença de um rico viveiro natural de aves silvestres, marinhas e migratórias. Além de tudo isso, há uma extensa variedade de peixes estimulada, inicialmente, pelos manguezais e pelos matacões. Como complemento, a vegetação de Mata Atlântica nativa recebeu o reforço de várias árvores frutíferas, além das palmeiras, dos flamboyants e dos baobás (Maria Gorda).
Até hoje a pesca é atividade complementar de renda para muitos moradores da ilha. O bairro possui infraestrutura turística, com hotéis, restaurantes, hospital, policiamento, comércio e serviços. Seu IDH, no ano 2000, era de 0,822, o 74º melhor da cidade do Rio de Janeiro.
26/11/2020
Fábricas de tijolos, matadouro, futebol e samba marcam a trajetória do bairro.
Bairros Cariocas
06/11/2020
Bairro leva nome de antigo prefeito do Rio, já recebeu Pixinguinha e foi morada de poeta e sambistas consagrados.
Bairros Cariocas
27/01/2020
Cercado pela natureza, o bairro abriga hotel projetado por Oscar Niemeyer e condomínios que se tornaram moradia de grandes artistas brasileiros.
Bairros Cariocas
18/12/2019
Conheça a história de ocupação e urbanização da região.
Bairros Cariocas
20/02/2019
Localizado na região da Grande Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o bairro do Grajaú é conhecido como um local tranquilo, de ruas largas e arborizadas, com muitas casas, jardins e clima residencial.
Bairros Cariocas
04/02/2019
Bairro desenvolveu-se com a chegada do trem, a abertura da Avenida Brasil e a inauguração do conjunto habitacional construído para abrigar moradores removidos de favelas da Zona Sul.
Bairros Cariocas
04/01/2019
A ocupação do bairro, hoje um point cultural, se acelerou com a chegada da Corte portuguesa ao Rio.
Bairros Cariocas
02/01/2019
Suas feições urbanas começaram a surgir a partir da inauguração da Avenida Brasil.
Bairros Cariocas
19/03/2018
Embora transformado em lugar de passagem, desde a abertura do Rebouças, ainda resguarda um viés bucólico e muitas histórias marcantes.
Bairros Cariocas
23/02/2018
Bairro surgiu de um empreendimento da família Guinle e foi palco do primeiro filme policial brasileiro, gravado em ruínas de antigo engenho.
Bairros Cariocas
05/01/2018
Tipicamente residencial, bairro é berço de celebridades como Mussum e Carlos Heitor Cony, abriga complexo de comunidades e tem histórico associado ao carnaval.
Bairros Cariocas
10/03/2017
Único bairro imperial da cidade conserva memória do período monárquico e congrega instituições de pesquisa em Astronomia.
Bairros Cariocas
20/02/2017
Onde se encontra música e feijoada da melhor qualidade.
Bairros Cariocas
12/01/2017
Imperatriz Leopoldinense, Cacique de Ramos e Fundo de Quintal reforçam a vocação sambista do bairro.
Bairros Cariocas
29/12/2016
Natureza preservada, esportes, lazer e cultura - muitos são os atrativos da região.
Bairros Cariocas
03/11/2016
Bairro da Zona Norte recebeu mesmo nome do curso d’água, que na língua tupi significa “rio dos peixes acarás”.
Bairros Cariocas
09/09/2016
O lugar preserva, ainda, construções do século XIX, como a casa em que morou um presidente do Estado do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
25/07/2016
Casarões do século XIX e XX coexistem em harmonia com as construções recentes no bairro, que é um dos principais polos comerciais da cidade.
Bairros Cariocas
18/05/2016
O bairro, na zona norte da cidade, atrai moradores de vários pontos do Rio de Janeiro e mesmo de outros estados brasileiros.
Bairros Cariocas
13/04/2016
Banhado pela baía de mesmo nome, no extremo oeste do Rio de Janeiro, o bairro que já foi fazenda Real, hoje, sofre com a poluição.
Bairros Cariocas
17/02/2016
Em busca de trabalho no Rio, migrantes do Nordeste vieram para a Rocinha nas décadas de 1950 e 1960 e, hoje, são a maioria da população.
Bairros Cariocas
18/12/2015
Carnaval, associação de moradores e escotismo: no decorrer da história, a população do bairro se uniu em torno de objetivos comuns.
Bairros Cariocas
23/11/2015
Principal polo ferroviário da cidade no século XIX, o bairro histórico da Zona Norte passa por uma fase de grande renovação.
Bairros Cariocas
13/11/2015
A região, que já foi chamada de “sertão carioca”, hoje é marcada por condomínios fechados e shopping centers, como a cidade americana.
Bairros Cariocas
22/10/2015
Primeiro veio a igreja que batizou a localidade. Hoje, convivem no bairro prédios empresariais e praças históricas, tendo à frente a Marina.
Bairros Cariocas
27/08/2015
A real origem do nome, a história, a importância militar e os lugares marcantes do bairro.
Bairros Cariocas
12/08/2015
Composto por 15 comunidades, o bairro é um dos mais populosos do município.
Bairros Cariocas
23/07/2015
O bairro guarda a memória de uma época de riqueza e poder, além de oferecer atrações como cinema, restaurantes e comércio variado.
Bairros Cariocas
26/06/2015
Com intensa vida cultural, financeira e decisória, é também o local onde edifícios novos convivem com construções coloniais.
Bairros Cariocas
12/06/2015
Com povoamento urbano marcado por várias formas de ocupação informal, o lugar é, hoje, um dos celeiros do funk carioca e da dança do passinho.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história dos bairros do Tanque, Taquara, Pechincha, Praça Seca, Freguesia, Anil, Gardênia Azul e Curicica, criados após os desmembramentos da região da Grande Jacarepaguá.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história da região da Grande Jacarepaguá, que se desenvolveu e se transformou em vários bairros.
Bairros Cariocas
02/03/2015
O bairro é predominantemente residencial e um dos mais valorizados da Zona Norte com opções de lazer e cultura para moradores e visitantes.
Bairros Cariocas
24/02/2015
Situado na Zona Norte, o bairro é considerado o segundo polo industrial do município, além de concentrar um forte comércio e diversas instituições culturais.
Bairros Cariocas
04/02/2015
Com longa tradição carnavalesca, o bairro da Zona Oeste deve seu nome a um clérigo, pioneiro na exibição de filmes no Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
21/01/2015
Com uma das estações ferroviárias mais charmosas da cidade, o bairro conquista moradores, visitantes e, também, vira cenário de novelas e séries nacionais.
Bairros Cariocas
13/01/2015
O bairro já foi reduto de artistas consagrados do choro e do samba, como Donga, que lançou Pelo Telefone na festa da Igreja da Penha, este ano em sua 380ª edição.
Bairros Cariocas
09/12/2014
Milhares de cariocas e turistas são atraídos para o Ano-Novo do bairro, que ficou internacionalmente conhecido ao encarnar a imagem de brasilidade moderna e cosmopolita.
Bairros Cariocas
02/12/2014
Personificado nas letras das canções de Noel Rosa, o primeiro bairro projetado do Rio sempre teve duas grandes vocações: a música e a política.
Bairros Cariocas
14/10/2014
Para a maioria dos cariocas, a Ilha do Governador é um bairro. Mas, na verdade, trata-se de uma região administrativa da Zona Norte do Rio, à qual pertencem 15 bairros, de Bancários a Zumbi.
Bairros Cariocas
13/10/2014
A história dos 15 bairros que integram a Região Administrativa da Ilha do Governador.
Bairros Cariocas
15/07/2014
O bairro da Zona Oeste do Rio se divide em sub-regiões que ainda preservam a natureza e sua vocação rural.
Bairros Cariocas
10/06/2014
Caso você esteja precisando repousar a mente sem sair da cidade, uma boa sugestão é dar um pulo a Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste.
Bairros Cariocas
03/06/2014
Um dos recantos mais bonitos da cidade fica na Zona Oeste. Parada obrigatória para quem vem de fora, o bairro é capaz de deixar deslumbrado até mesmo quem nasceu no Rio.
Bairros Cariocas
08/04/2014
Verdadeiro oásis no Rio de Janeiro, tanto em relação ao verde quanto à segurança, o bairro é recordista em crescimento populacional na cidade. Segundo o mais recente censo do IBGE, o aumento foi de 150% em relação ao censo anterior.
Bairros Cariocas
25/03/2014
Guadalupe é um bairro de classe média e média baixa da Zona Norte da cidade em plena fase de transição. Teve um passado essencialmente industrial e hoje flerta com um futuro voltado para a arte e a cultura.
Bairros Cariocas
11/03/2014
A inauguração, em 1858, da estação de trem de Cascadura levou o comércio para a região e deu início à vocação do bairro como lugar de passagem e de transbordo para milhares de pessoas que por ali circulam, diariamente.
Bairros Cariocas
24/02/2014
Conheça as histórias, a vida cultural e os blocos de carnaval desse pitoresco bairro carioca, que tem presença marcante na vida da cidade, desde os tempos de sua fundação.
Bairros Cariocas
17/02/2014
Conhecido na época do Império como Estação ou Parada “Gambá”, o atual bairro da Piedade mudou de nome por apelo dos moradores. Lá, surgiu a primeira universidade do subúrbio, nasceu o futebol de Zico e o escritor Euclides da Cunha foi assassinado, em um episódio polêmico.
Bairros Cariocas
03/02/2014
Nos anos 40, Bangu despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil.
Bairros Cariocas
27/01/2014
Situada aos pés do Maciço da Tijuca, a localidade cresceu graças aos mananciais abundantes e fez história na cultura, na educação e na identidade carioca.
Bairros Cariocas
27/12/2013
Natureza, empreendedorismo e riqueza histórica caracterizam a localidade, situada na Zona Oeste do Rio.
Bairros Cariocas
23/12/2013
As instalações da fábrica foram preservadas e, hoje, abrigam um shopping.
Bairros Cariocas
09/12/2013
Áreas verdes e condomínios de luxo de Vila Valqueire rendem comparações com o bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
03/12/2013
Em homenagem ao fundador da cidade do Rio de Janeiro, a localidade, então conhecida como Mata-Porcos, passou a se chamar Estácio de Sá em 14 de novembro de 1865. No entanto, só foi reconhecida como bairro em 1981.
Bairros Cariocas
26/11/2013
A Pavuna é um dos locais mais antigos do Rio. É possível afirmar que já havia habitantes ali antes mesmo da fundação da cidade.
Bairros Cariocas
18/11/2013
Embora fosse um bairro projetado, a Cidade de Deus acabou ocupada de forma desordenada, para atender aos desabrigados da grande enchente de 1966.
Bairros Cariocas
06/08/2013
Deodoro, um dos bairros que integram a extensa área de treinamento do Exército conhecida como Campos de Gericinó, abriga um dos maiores conjuntos residenciais do Rio, tido como paradigmático do ponto de vista da arquitetura moderna.
Bairros Cariocas
05/08/2013
O nome do bairro faz uma homenagem de agradecimento a Cecília Vieira de Bonsucesso. No ano de 1754, a proprietária do chamado Engenho da Pedra de Bonsucesso mandou reformar uma capela dedicada a Santo Antônio, construída em 1738, que ficava em suas terras e servia à comunidade.
Bairros Cariocas
22/07/2013
Tudo em Grumari difere do restante da cidade. O bairro não é propriamente residencial, mas uma área de reserva ambiental, o que explica o baixo número de habitantes.
Bairros Cariocas
05/07/2013
Situado no Parque Estadual da Pedra Branca, o bairro tem um dos IDHs mais baixos da cidade, mas já viveu períodos de maior prosperidade. Seu nome tem origem em 1750, quando a capela da região ganhou um sacrário para guardar as hóstias do Santíssimo Sacramento.
Bairros Cariocas
20/06/2013
Foi no entorno da Capela de Nossa Senhora da Apresentação, fundada em 1613, que surgiu o primeiro núcleo de povoamento da sesmaria do Irajá, a maior do Rio - ia de Benfica a Campo Grande. Mas as feições de bairro só surgiram mesmo a partir de 1880, com a inauguração da Estrada de Ferro Rio D’Ouro.
Bairros Cariocas
29/05/2013
A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.
Bairros Cariocas
26/04/2013
Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.
Bairros Cariocas
03/04/2013
Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.
Bairros Cariocas
22/03/2013
A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.
Bairros Cariocas
01/02/2013
Tradição e futuro se misturam no Humaitá. O bairro apresenta ruas tranquilas, casarões centenários, escolas tradicionais e algumas representações diplomáticas, além de abrigar um dos principais polos gastronômicos da cidade do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
03/12/2012
A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.
Bairros Cariocas